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Pregão

Móveis e utensílios do Clube Comercial vão a leilão

Arquivo imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Móveis centenários serão disponibilizados no pregão

Os móveis e utensílios que faziam parte do mobiliário do Clube Comercial ganharão um novo destino nos próximos meses. Boa parte desses itens será leiloada em setembro, em uma parceria do leiloeiro Nando Farinha e do Rotary Clube de Bagé Norte.

O leilão está previsto para acontecer no dia 9 de setembro, a partir das 20h, no Gabana. Ainda não foi confirmado, porém a expectativa da organização é de que o evento seja transmitido através das redes sociais e de uma emissora de rádio.

Conforme um dos integrantes do Rotary, Ângelo Silva, o Ministério Público tem acompanhado o processo de venda do clube, que foi adquirido pela prefeitura de Bagé. Assim, o valor arrecadado com o leilão será destinado a projetos nas áreas de saúde e educação. "Os projetos serão definidos mais próximo à data do leilão, mas o valor será destinado para essas áreas", comentou.

Os itens leiloados ainda passarão por uma avaliação criteriosa para definir os valores dos lances iniciais. Contudo, há peças valiosas que poderão ser adquiridas pela população. Entre elas, destaque para espelhos do estilo bisotê, que são estimados em cerca de R$ 10 mil cada peça. Outros itens como duas mesas de sinuca, três cofres, espelhos de corredor, mesa sextavada para jogo, mesa para reuniões, cabideiro, cadeiras estofadas e quadros antigos estão na lista do leilão.

Entretanto, nem tudo que faz parte do inventário do clube será leiloado. Algumas coisas devem ser reaproveitadas em um novo projeto que a prefeitura deve implantar no local.

Relembre

O Clube Comercial foi fundado em 3 de junho de 1886, mas o prédio foi erguido entre 1934 e 1937, com projeto assinado por Carlos Moreira. Desde então, a entidade viveu momentos de glória na sociedade bageense, sediando grandes eventos e encontros que marcaram a história da cidade.

Porém, nas últimas décadas a história mudou e os dias de glória do clube foram ficando para trás. Em meados de julho de 2019 foi autorizada a venda do prédio e o encerramento das atividades do clube. Na época, a dívida acumulada somava mais de R$ 1,5 milhão. O lance mínimo estabelecido para a compra do prédio foi em torno de R$ 7 milhões.

Em junho do ano passado a Prefeitura de Bagé efetivou a aquisição do prédio. Na época ficou estabelecido que os valores fossem pagos em uma figura jurídica chamada de assunção de débito, na qual o município passa a ser o devedor das pendências, podendo parcelar em várias prestações e abatendo o valor que o clube deve para o município. Isso porque a dívida tributária do clube com o município era de cerca de R$ 2 milhões. Os outros R$ 5 milhões da negociação devem ser abatidos dos valores utilizados em contrapartida em emendas parlamentares, sendo investidos no próprio município nas áreas da saúde e educação.

 

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