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Economia

Maioria dos beneficiários vai usar auxílio para alimentação

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Comércio, no geral, deve ser impactado

A Caixa Econômica Federal iniciou, nessa terça-feira, os pagamentos do novo auxílio emergencial. Beneficiários nascidos em janeiro recebem os recursos nas contas poupança social digital referentes à primeira parcela da nova etapa do programa. A partir dessa data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas (ainda não é possível sacar). O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), Ricardo de Souza, disse acreditar que os bageenses irão utilizar os montantes, sobretudo, para alimentação e outros itens de necessidade.

Ele ponderou, porém, que tudo o que entra em uma ponta é descarregado na outra. Ou seja, a injeção de dinheiro novo na economia faz a roda girar e acaba alavancando vários setores. Em síntese, o investimento em itens de alimentação acaba se expandindo e atingindo o total no comércio. Para o presidente da Aciba, esse dinheiro, mesmo que inferior ao do ano passado, vem em um momento necessário, sobretudo, após três semanas de fechamento do comércio não essencial. "O mercado necessitava de um dinheiro novo, de um valor que possa aquecer um pouco a nossa economia", pontuou.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Nerildo Lacerda, comentou que 4% de todo esse investimento do governo federal será direcionado para o Rio Grande do Sul, o que equivale a mais de R$ 1,7 bilhão. Ele concordou que a maioria dos beneficiários irá utilizar os montantes para a sua subsistência, ou seja, principalmente para itens de alimentação. Ele enfatizou que qualquer dinheiro novo é sempre muito bem-vindo. Por fim, destacou acreditar que, em breve, será possível superar os problemas impostos durante a pandemia.

Valores e regras

Pelas novas regras, estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não haverá nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. Ou seja, o beneficiário receberá o maior valor - a parcela paga no âmbito do programa ou a do auxílio emergencial.

O valor médio do benefício é de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família. Famílias, em geral, vão recebem R$ 250; a monoparental, chefiada por uma mulher, R$ 375; e pessoas que moram sozinhas R$ 150.

Atendimento

A Caixa Econômica Federal informou que, em Bagé, mais de 10 mil pessoas serão beneficiadas. O atendimento ocorre por agendamento, que pode ser feito pelo telefone 3240 4900 ou pelo WhatsApp 0800 104 0104.


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