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Leitores falam sobre novo ministro dos Direitos Humanos

Reprodução/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Almeida afirmou que foi preciso "dizer o óbvio"

Um dos assuntos mais comentados na internet nesta semana é o discurso do novo ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida. Ele enfatizou, em sua fala, que "o óbvio" precisava ser dito, como definiu: "Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, vocês existem e são valiosos para nós. O mesmo para mulheres, homens e mulheres pretos: vocês existem e são valiosos para nós. Povos indígenas; pessoas LGBTQIA+; pessoas em situação de rua; pessoas com deficiência; idosos; anistiados e filhos de anistiados; vítimas da violência, da fome e da falta de moradia; pessoas que sofrem com a falta de acesso à saúde; empregadas domésticas; enfim, todos e todas que têm seus direitos violados: vocês existem e são valiosos para nós"


Almeida garantiu: "Todo ato ilegal baseado em ódio e preconceito será revisto por mim e pelo presidente Lula". Tal fala faz referência a atuação da ministra do governo Bolsonaro, que ele criticou veementemente. "Recebo hoje um ministério arrasado. Conselhos de participação foram reduzidos ou encerrados; muitas vozes da sociedade foram caladas; políticas foram descontinuadas; e o orçamento voltado aos direitos humanos foi drasticamente reduzido", pontuou.


Contudo, o ministro assumiu uma série de compromissos, como o de criar, após frentes de debate com representantes de diferentes ramos sociais, um programa de proteção a defensores dos direitos humanos, que, segundo garantiu, baseado em números, "são os que mais morrem nas mãos de criminosos que querem deter o curso da história". Também ressalvou que vai recriar o conselho de políticas LGBTQIA+; e que é urgente um plano de educação em direitos humanos, bem como de uma cultura de respeito, igualdade, democracia e paz. 


A reportagem questionou os leitores, nas redes sociais, sobre quais demandas consideram as mais urgentes quando o assunto é Direitos humanos. Bem diferente de outras enquetes do Folha do Sul, que já são frequentes, nenhum leitor, de fato, respondeu a pergunta: apenas se mostraram favoráveis ou contrários ao discurso do ministro. Um leitor comemorou e afirmou que está "na torcida para que tudo volte ao equilíbrio". Outra internauta garantiu: "Depois de escutar uma Damares (Alves, ex-ministra) dá orgulho escutar esse homem e essas palavras". 


Um leitor ponderou que "é hora de mostrar serviço e não discursos". E questionou: "Somos todos brasileiros ou somos separados?". Na mesma linha de crítica ao discurso do ministro, outro leitor sustentou: "Lacração! Eu troco todas essas siglas e nomenclaturas por brasileiros". Outro internauta garantiu que palavras comovem, mas que quer mesmo é ver tudo na prática. Para outro leitor, "os direitos humanos não têm de olhar para esse ou aquele, mas para o todo e elaborar planos de universalização que atenda todos". 


O usuário do Facebook argumentou que a Constituição afirma que "todos são iguais perante a lei em direitos e deveres". E completou: "Simples assim. Mas daí o cara já chega dividindo o povo em homens, mulheres e homens negros". Duas leitoras também definiram o discurso do novo ministro com "divisão". Uma internauta disse: "Divisão, como sempre". Outra constatou: "Divide e impera". 


No Instagram, uma leitora do Folha definiu o discurso como preconceituoso, "colocando o povo contra o povo". Outro disse que Sílvio Almeida rotulou as pessoas. Mas também houve quem comemorou e defendeu as falas. "A troca por si só já valeu a pena", garantiu uma leitora. "Apenas quem sofre na pele o preconceito pode opinar. As pessoas adoram se meter onde não foram chamadas", sustentou outra. 

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