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Aniversário

Imba se torna centenário

Arquivo/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Este dia 10 de abril assinala os 100 anos do Instituto Municipal de Belas Artes (Imba). Celeiro de artistas, já formou muitos bageenses que levam o nome da Rainha da Fronteira pelos palcos de vários países. O imponente prédio encravado na artéria principal da cidade - a avenida Sete de Setembro - foi palco de grande apresentações culturais e artísticas.

Hoje, devido à pandemia, o prédio outrora vibrava com os sons dos teclados, da flauta, violões e outros instrumentos, além dos passos ritmados das alunas do balé, hoje está em silêncio.

O professor de música e presidente da Associação dos Amigos do Imba (Amimba), Nilton Vergara, conta ser um apaixonado pela história do instituto. Para ele, uma escola de música, aberta ao público, e no interior do Estado, é motivo de admiração por musicistas e bailarinos que conhecem Bagé. "Eu acho essa casa fantástica! E eu posso dizer isso porque eu não vim daqui, vim de uma cidade (Pelotas) que tinha uma universidade, mas que não tinha um conservatório aberto ao público", falou, ao acrescentar que o Imba é um patrimônio do município de Bagé e deve ser sempre muito bem tratado.

Quarto conservatório

De acordo com o doutor em Música Rafael Rodrigues da Silva, o Imba foi o quarto conservatório de música fundado no Rio Grande do Sul. E surgiu com base no movimento de interiorização da cultura artística, que, coordenado pelo Centro de Cultura Artística do Rio Grande do Sul, promoveu a fundação de nove conservatórios pelo interior do Estado entre 1921 e 1922.

Em 10 de abril de 1921, o intendente Tupy Silveira convidou, para virem a Bagé, os professores do Conservatório de Música de Porto Alegre, Guilherme Fontainha e José Corsi, para a fundação da escola de música. A inauguração aconteceu no prédio do Clube Caixeiral.

Da sede provisória no Clube Caixeiral, o instituto passou para a avenida Sete de Setembro (prédio em que funciona a Rádio Cultura), depois para a esquina das ruas Tupy Silveira e Félix da Cunha. Em 1937 o Imba passou a funcionar no prédio em que se encontra até os dias de hoje, o Solar da Sociedade Espanhola.


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