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Imunização

Falta doses da Pfizer para avançar vacinação

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Objetivo é imunizar logo adolescente de 12 a 17 anos sem comorbidades

Após vacinar mais de 96% da população com 18 anos ou mais sem comorbidades, a Saúde tem uma preocupação: imunizar os jovens de 12 a 17 anos. Também sem comorbidades. Sobretudo diante da volta às aulas, que ocorreu no município. Porém, falta doses do imunizante Pfizer para isso. O coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, explicou que o Estado não tem remetido ao município doses de tal imunizante para que seja possível avançar a vacinação.

"Nossa preocupação maior, principalmente pelo retorno das aulas, é que o Estado está nos boicotando - só pode ser boicote - e não está nos mandando doses da Pfizer para a gente imunizar esse grupo de 12 a 17 anos sem comorbidades", manifestou. "A gente precisa imunizar o quanto antes esse grupo", enfatizou. Vale destacar que, na quarta-feira, o Rio Grande do Sul recebeu mais de 44 mil doses da Pfizer. Porém, Gomes não sabe se serão remetidos montantes ao município, mas afirmou que existe, é claro, essa expectativa.

Alguns municípios do Estado terão mutirões no final de semana para vacinar a população. Sobre isso, Gomes esclareceu que não há porque ser feito em Bagé, já que a vacinação está bastante avançada. "Bagé foi uma das primeiras cidades do Estado a terminar a imunização. Está apenas nos faltando doses para imunizar os jovens de 12 a 17 anos sem comorbidades", sustentou. É importante esclarecer que há segundas doses disponíveis das vacinas; e para a primeira é disponibilizada a AstraZeneca.

O coordenador da Vigilância em Saúde garantiu que assim que Bagé receber doses da Pfizer baixará a faixa etária imediatamente. Ele ainda ressaltou que em dois ou três dias, no máximo, todo esse grupo estará imunizado, desde que haja vacina para isso. "Hoje, a gente consegue imunizar em um mesmo dia, em um único espaço, mais de sete m pessoas", destacou, sobre a eficiência da equipe envolvida. "A gente tem potencial para isso. Só precisamos do material", reiterou.

Bagé, vale mencionar, deixou a lista de Avisos nesta semana. Na semana passada, o Aviso emitido para a região surpreendeu, uma vez que o principal hospital, a Santa Casa de Caridade, não tinha nenhum paciente internado na UTI com covid-19, o que ainda era uma realidade de ontem. Para Gomes, a inclusão de Bagé na lista de Avisos, na semana anterior, foi um equívoco. Ele mencionou que Bagé está em uma situação mais confortável em decorrência da vacinação. "Por isso, a gente pede que o Estado nos olhe, nos enxergue com bons olhos, e nos envie, da forma mais breve possível, essas doses", apelou.

Gomes explicou que o retorno das aulas ocorreu e a Saúde quer proteger os estudantes. Questionado sobre o acompanhamento das escolas, afirmou que ocorre desde o início, com o retorno das aulas nas escolas particulares, que aconteceu bem antes das públicas. Lembrou que um COE foi montado para isso, a fim de garantir a segurança do retorno. Assim, há um monitoramento e todos os casos suspeitos são notificados para a Vigilância. Disso, garantiu coordenador, as escolas seguem protocolos rígidos, inclusive com afastamento de turmas, se necessário.

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