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Após apagão

Equatorial esclarece diferenças entre distribuição e transmissão

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Na segunda-feira, boa parte do centro e vários bairros ficaram sem luz

Estabelecimentos e residências da cidade ficaram às escuras na segunda-feira. A energia elétrica acabou pouco após às 14h e em alguns locais o abastecimento só foi retomado por volta das 19h. Na ocasião, a Ceee Equatorial divulgou uma nota no Twitter, que informava que uma ocorrência em transformador da empresa de transmissão, que atende Bagé, teria ocasionado o desligamento da energia para aproximadamente 26 mil clientes na região.

Diante da repercussão (muito leitores criticaram a Equatorial), a assessoria de comunicação do grupo garantiu que a Ceee não teve qualquer relação com a interrupção de energia. "Um transformador da empresa responsável pela transmissão de energia, CPFL Energia, ocasionou o desligamento de energia para aproximadamente 26 mil clientes na cidade de Bagé, às 14h17min", reiterou.

A divulgação esclareceu que a CPFL Energia adquiriu a antiga CEEE-T, empresa de transmissão privatizada junto ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, enquanto que a CEEE Grupo Equatorial é apenas responsável pela distribuição (CEEE-D) e recebe energia da transmissão. "A CEEE Grupo Equatorial, portanto, aguardou o reparo do transformador da CPFL Energia para normalizar o suprimento a seus consumidores, por volta de 19h", pontuou.

Em síntese, ainda detalhou a comunicação da Ceee Equatorial, as duas já citadas são empresas diferentes "não possuem qualquer relação". A reportagem questionou o grupo qual a diferença dos serviços da CPFL e da CEEE Equatorial, na prática. "Em um contexto geral, o sistema elétrico Brasil é dividido em três partes. Geração: empresas que produzem energia, como as hidrelétricas. Transmissão: empresas que possuem as grandes linhas de transmissão de alta tensão com torres grandes (vistas nas estradas), que transportam energia até às subestações nos grandes centros consumidores. E distribuição: as distribuidoras de energia, que levam a energia a partir das subestações, localizadas nas cidades, até às unidades consumidoras", contextualizou a assessoria de imprensa.

Em síntese, antes da privatização, a Ceee, pertencente ao Governo do Estado, possuía as três partes do sistema de forma única: CEEE-G (geração), CEEE-T (transmissão) e CEEE-D (distribuição). "Hoje, a CEEE, privatizada, as vendeu de forma dividida a CEEE-T (transmissão) para a CPFL Energia, a CEEE-D (distribuição) para o Grupo Equatorial, e aguarda comprador para a CEEE-G", pontuou, ainda, a assessoria do grupo.

Por fim, sobre o verdadeiro "apagão" na segunda-feira, a Equatorial reiterou que o problema foi na CEEE-T, pertencente à CPFL, "que não transmitiu energia para o sistema da CEEE Grupo Equatorial". A reportagem tentou contato com a CPFL, porém, até o fechamento da edição, não obteve retorno.

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