A eleição da diretoria da sede campestre do Clube Caixeiral, que iria ocorrer no dia 25 de abril, foi parar na Justiça e ainda não tem data para acontecer. Isso ocorreu porque a chapa opositora impugnou a do atual presidente, Franco Alves, que concorria à reeleição.

Agora, Franco entrou na Justiça solicitando a prorrogação do seu mandato à frente do clube. O juiz da 3ª Vara Civil, Diego Teixeira Delabary, negou o pedido já que o mandato da atual diretoria terminou em maio. No despacho, o magistrado nomeou o primeiro vice-presidente da diretoria, que concluiu o mandato em 15 de maio de 2021, para assumir a direção do clube até que haja uma nova eleição, mas abriu prazo até o dia 5 de julho para que as partes envolvidas apresentem os recursos. 

Duas chapas disputam a eleição, a de Franco, denominada Nova Geração, e a chapa de oposição, encabeçada pelo engenheiro civil e ex-presidente do clube, Volmir Silveira, denominada Recuperação Caixeiralista. O Conselho Deliberativo do Caixeiral impugnou a inscrição da chapa de Franco Alves, que, por sua vez, ingressou na Justiça para impugnar a chapa de Volmir Silveira. 

O Caso foi parar na Justiça e o magistrado decidiu suspender as eleições por tempo indeterminado até que o mérito seja julgado. Recentemente, uma decisão judicial afastou Franco Alves, mas determinou que o primeiro vice-presidente assumisse. Ocorre que o clube não tem primeiro vice porque Franco era quem ocupava o cargo e assumiu a titularidade com a morte do presidente, Paulo da Rosa Noble. 

Para a reportagem, Franco contou que essa decisão ainda está em discussão e que as eleições ainda não têm data para acontecer. "Até o momento quem responde pelo clube sou eu", disse Alves. Volmir Silveira afirmou que a única solução é esperar a decisão judicial. "Só nos resta  aguardar porque essa questão ainda vai demorar", comentou.