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Saúde animal

Dia marca importância da luta contra a raiva

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Doença pode ser fatal para os bichinhos

O 28 de setembro é o Dia da Luta Contra a Raiva. "A raiva é uma zoonose. Ou seja, pode ser transmitida para o ser humano através do contato com animal infectado. É uma doença viral com quase 100% de mortalidade", alertou a veterinária Juliana Flôres, da Quatro Patas. "Atualmente, a doença está praticamente erradicada, mas, para manter o controle da raiva, é preciso que os animais sejam vacinados anualmente", elucidou a profissional. "A vacinação é o único modo de prevenção", reiterou.

Importância da vacinação
A vacinação dos animais domésticos é assunto recorrente: os veterinários sempre buscam alertar os tutores de cães e gatos sobre a importância da prevenção a uma série de doenças, inclusive a raiva, que é considerada uma doença grave. Juliana já havia esclarecido à reportagem, em outras oportunidades, que o vírus da raiva é transmitido através da mordida do morcego - na maioria das vezes, em animais domésticos, como cães e gatos. E que mesmo animais domiciliados podem ser vítimas.

A profissional reiterou que os animais domésticos, quando infectados, podem transmitir o vírus para os humanos, também através da mordida, pela saliva. Ainda de acordo com informações repassadas pela profissional à reportagem, a raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central dos infectados. Por isso é relatada agressividade por parte do animal e alteração do comportamento. Promove também, segundo ela, a paralisia muscular facial e até mesmo impede o animal de deglutir. "É por isso que o animal baba constantemente, e definha sem conseguir se alimentar", detalhou a médica veterinária.

Em síntese, para evitar tudo isso, é preciso vacinar os bichinhos. Cães e gatos a partir dos quatro meses de idade devem receber a primeira dose da vacina contra a raiva. "É muito importante que, após a primeira dose da vacina, os animais sejam vacinados anualmente, pois a vacina tem duração de um ano", disse, também em entrevista ao Folha.

Sem cura
A raiva é uma doença sem cura. Diante da suspeita, é importante relatar isso aos órgãos competentes, já que o animal infectado deve ser isolado e submetido ao teste para diagnóstico. "É importante destacar que é uma zoonose (transmitida de animais para seres humanos), e estima-se que cerca de 60 mil pessoas morrem por essa doença anualmente no mundo todo", pontuou. "Todos os dias vê-se na rotina veterinária pessoas sem o menor conhecimento sobre a doença e que acham que seus animais não precisam ser vacinados. Dizem: 'Meu animal não é bravo e nem morde. Não vou vacinar pra raiva!'. Mas não entendem que não é assim que funciona: não tem a ver com o temperamento animal", esclareceu em entrevista sobre o tema.

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