A Procuradoria Geral do Município ajuizou ações de desapropriação de duas áreas onde está sendo construída a barragem da Arvorezinha. De acordo com o procurador geral, José Heitor Gularte, a Prefeitura está apenas retomando essa negociação porque o processo de desapropriação começou no governo do ex-prefeito Dudu Colombo (PT), antes da obra ser embargada.
Gularte explicou que, hoje, essas duas ações foram ajuizadas no Poder Judiciário porque não houve acordo entre os proprietários e a Prefeitura. “Agora, vamos discutir os valores”, disse.

Ao ser questionado quantas áreas serão desapropriadas, o procurador respondeu que esse processo vai depender do Exército, que é o responsável pela obra . “Conforme eles (Exército) estão nos informando das necessidades para o avanço da obra, nós estamos buscando as negociações de forma amigável com os proprietários”, pontuou.

Segundo o procurador, cada área que for desapropriada, a Prefeitura tem o prazo de 15 dias para intimar os proprietários para que eles não sejam pegos de surpresa. No entanto, disse que essa conversa já está sendo feita há mais de um ano.

A reportagem perguntou quanto vai ser gasto pelo município com as desapropriações. Gularte falou que não sabia responder no momento da entrevista, mas a reportagem apurou que, ao todo, o município vai gastar aproximadamente R$ 650 mil. O procurador explicou que cada área tem um valor e poucas delas têm residências.