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Radialista

Depois de 60 anos, Muza tem que provar profissão

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Radialista é um dos mais antigos em atividade no Rio Grande do Sul

Uma das vozes mais conhecidas da radiofonia bageense precisa provar na justiça que é radialista. É o que vai acontecer com Edgar Abip Muza, 80 anos.

Tudo porque ele entrou na justiça contra a Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Ocorre que essa entidade passou para a Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Sul (Aceg) o direito para credenciar os profissionais da imprensa que trabalham nos estádios de futebol. Para poder trabalhar, os profissionais têm que ser associados da Aceg. "A nova lei diz que ninguém é obrigado a ser sindicalizado. É contra isso que ingressei na justiça", contou Muza.

O ingresso na justiça por parte do radialista foi no ano passado. Muza disse que o juiz aceitou a ação e foi aberto um processo e a FGF e a Aceg foram citadas para apresentarem suas contestações. "Agora, o juiz da 1ª Vara Civil de Bagé, Humberto Móglia Dutra, pediu para que eu comprove que sou radialista, o que é absolutamente normal, porque o papel aceita tudo. Estou reivindicando um direito, mas como vou provar que trabalho em rádio se não tenho nenhuma documentação", falou.

Muza contou que perdeu a documentação. Agora, ele está atrás de testemunhas que trabalharam com ele no início de carreira e juntando materiais, como certificados de homenagens que recebeu e matérias de jornais referentes ao trabalho dele, para comprovar que é radialista.

Muza tem 63 anos de profissão e há 54 anos apresenta o programa Visão Geral, na rádio Cultura, de segunda-feira a sábado, das 11h às 13h. Esse é o programa mais antigo do Rio Grande do Sul.

O profissional estreou na rádio Cultura no dia 18 de dezembro de 1958 em uma corrida de turfe no Jockey Clube de Bagé. Depois, começou a carreira como narrador esportivo, narrando eliminatórias da Copa do Mundo, Taça Libertadores e Copa do Mundo. A maior alegria dele é narrar o Ba-Gua. Além da Cultura, ele trabalhou na Difusora.


Já teve que provar que era vivo

Recentemente, Muza teve que ir às redes sociais provar que estava vivo. Um mal entendido de uma postagem feita por uma das netas levou algumas pessoas a confundirem Muza com um irmão dele já falecido. E começaram a ligar para a filha, Jaqueline Muza, para dar os pêsames. Ela foi quem quase morreu. O radialista, que virou adepto das lives, foi para o Facebook afirmar que não tinha morrido.


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