Funerais
Cemitérios da cidade garantem que não irão faltar túmulos
Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - No José de Arimatéia foram acrescidos 150 novos túmulos
A pandemia do novo coronavírus, que assola o mundo desde março do ano passado e já ceifou milhares de vidas em todo o país, fez com que muitos cemitérios fossem obrigados a construir novos túmulos para atender a alta demanda em razão dessa realidade.
Em Bagé, a reportagem conversou com os administradores das duas principais necrópoles da cidade sobre essa situação.?Luiz Mar?Dias Amaral, que administra o cemitério José de Arimatéia, fala que a construção de novos túmulos?se faz necessária por causa da demanda de funerais que estão ocorrendo, mas não em decorrência da covid-19, pois são poucos que são sepultados no local. "Hoje, estamos com 150 novos túmulos, não por causa da covid, mas sim pela nossa demanda" salienta o administrador.
Já o administrador do maior cemitério de Bagé, o da Santa Casa, Éverton Vidart, informa que foram construídos mais 430 túmulos, não necessariamente por razão da covid-19. Segundo ele, desses 430, a metade?foi liberada em março do ano passado, ou seja, antes do início da pandemia e ao longo de 2020 foram poucos sepultamentos por covid-19. "Mas já em março deste ano, sim, houve um aumento muito significativo de enterros de pessoas que, lastimavelmente,?perderam a vida para esse vírus. Construímos novos túmulos porque a nossa demanda é muito grande, mas posso afirmar, mesmo que morresse gente todos os dias por covid-19,?aqui no cemitério não vai faltar túmulos", garante.
Vidart??conta que tem pessoas que procuram o escritório do cemitério para comprar?uma gaveta e já deixar pago o funeral. Ele comenta que isso não é corriqueiro, mas que ocorre das pessoas deixarem o próprio funeral preparado.
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