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Busca por presentes leva bageenses ao centro

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A expectativa do comércio é pelo melhor Natal dos últimos três anos. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul apontou que a data deve atingir um incremento de vendas até 10%. A entidade apontou que contribuem para isso fatores como a normalização da circulação dos consumidores nas lojas, a evolução dos indicadores de empregos, com mais pessoas trabalhando e obtendo renda, e o pagamento do 13º salário para funcionários públicos e da iniciativa privada e a desaceleração da inflação, que deve fechar 2022 abaixo de 6,5%.


O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, que se despede da entidade (a posse estatutária de Luís Eduardo Santos Soares é no dia 2 de janeiro), afirmou para a reportagem que esse final de ano, com Natal e festividades de virada, fazem a entidade acreditar em um incremento muito bom para a economia da região e, principalmente, da cidade de Bagé. A liberação dos protocolos sanitários também foi citada por ele: a movimentação de consumidores, pelas ruas, é muito maior do que nos últimos dois anos. 


"As festas de final de ano são a grande expectativa do comércio. Porque nós retornamos, a partir deste ano, com os eventos sem protocolo, e isso movimenta toda uma cadeira. Movimenta loja, movimenta salão, movimenta todo um sistema econômico. E isso cria uma situação de vendas, de movimentação financeira nas nossas empresas muito boa. Nós estamos esperando um final de ano muito bom, com muito boas vendas e com uma economia fortificada para o ano que entra", justificou à reportagem, em recente entrevista.


Vale mencionar a pesquisa nacional de intenção de compras para o Natal, que apontou que mais da metade dos brasileiros (51,1%) pretende fazer compras na data. E a pesquisa também apontou que sete a cada 10 entrevistados (79,3%) não anteciparam as compras durante a Black Friday. 


O funcionário público João Oliveira, de 35 anos, admitiu que deixou as compras de Natal para os dias que antecedem a data. O motivo? O pagamento do décimo terceiro salário, nesta terça-feira. Ele garantiu que fará compras no comércio local e vai priorizar itens como roupas e vestuários, úteis para os presenteados.


Roupas, calçados e acessórios, de fato, lideram a preferência de itens da lista de presentes com 48,9%. Somados a outros itens como joias, bijuterias e perfumes, perfazem 86% das intenções de compra. Bonecas, brinquedos, decoração e enfeites, árvore e cartão de Natal também aparecem na lista, com 8,5%, 19,9%, 19,1%, 12,9% e 5,7%, respectivamente. Viagens e hospedagens totalizam 18,8% das intenções. Os aparelhos eletrônicos (celular, computador, notebook, tablet, eletrodomésticos) apresentam menor intenção de compra (27,4% e 39,4%).


Nos mercados, a expectativa também é de crescimento de vendas neste Natal. O diretor de relacionamentos da rede Nicolini, Selmo Dias, já havia revelado à reportagem que a expectativa de crescimento é entre 8% e 10% em relação ao ano passado. "E os produtos com maior tendência de aumento de consumo são as bebidas e carnes em geral", afirmou. 


O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antônio Cesa Longo, enfatizou que as recentes deflações em alguns alimentos básicos devem garantir um fim de ano positivo para o setor. Conforme a entidade, as vendas de Natal e ano novo deverão registrar crescimento nominal na casa dos 9% em relação às festas de 2021, o que, na prática, deverá resultar em um crescimento real de cerca de 4,3%.


Os itens mais procurados, nesses estabelecimentos, são os espumantes, os panetones, as aves natalinas, como peru e chester, e as caixas de bombons, tradicionalmente adquiridas para presentear. 

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