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Bárbara Paz diz que é um sonho conhecer Bagé

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Atriz é a homenageada do Festival Internacional de Cinema Fronteira

A atriz e cineasta Bárbara Paz foi a atração, ontem, na Casa de Cultura Pedro Wayne. A gaúcha nascida em Campo Bom é uma das mais conceituadas atrizes da televisão brasileira. O trabalho excede a tela, com atuação no teatro e cinema. Ela é a homenageada da 13ª edição do Festival Internacional de Cinema Fronteira que acontece no Teatro Santo Antônio, em Santa Thereza.

Bárbara contou ao Folha do Sul que é uma alegria muito grande estar em Bagé - que é uma cidade que ela queria tanto conhecer. "Quando eu recebi o convite do Zeca Brito para estar no festival de cinema em Bagé eu pensei será que mereço essa homenagem?".

A atriz disse que Bagé pulsa a arte - local onde nasce e nasceu tantos artistas. A cineasta contou que antes de ser artista, foi prenda na sua cidade natal. "Eu sai do Rio Grande do Sul, mas ele não sai de mim, eu tomo chimarrão todos os dias", falou.

Bárbara disse que está iniciando a carreira de diretora de cinema. Segundo ela, é uma coisa nova ficar do outro lado das câmeras.

Diário da Solidão

A atriz contou que durante a pandemia teve muito tempo para se dedicar a novos projetos. Entre eles, um diário visual onde fotografou e filmou todos os dias irá virar uma exposição com o nome "Meu Diário da Solidão". Ao ser questionada como foi iniciar muito cedo no mercado de trabalho, Bárbara respondeu que nunca desistiu porque sempre foi muito cheia de sonhos. Ela que interpretou três vilãs em novelas, disse que é uma delícia fazer esse tipo de papel. "A gente se diverte, é muito gratificante fazer uma vilã", falou.

Ao ser perguntada como foi interpretar o papel de uma alcoólatra em uma novela Bárbara admitiu que foi bem difícil para entender que a personagem não era só uma alcoólatra - mas que e isso é um problema bem atual. Porém disse, que foi o bom trazer a tona esse problema "A função social de uma novela é muito importante porque na época várias meninas estavam sofrendo com o alcoolismo", contou.

A atriz comentou que Héctor Babenco, com quem foi casada, foi uma pessoa muito importante e sua vida que a ensinou muitas coisas, como por exemplo acreditar mais em si mesma como diretora e artista. "Ele foi um grande maestro, a maior herança que ele me deixou foi a confiança", confidenciou.

A homenageada aproveitou para convidar as pessoas que prestigiem o Festival Internacional de Cinema Fronteira. E garantiu que os telespectadores irão assistir filmes maravilhosos.


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