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Dengue

Bagé tem estoque de inseticida para combate ao mosquito

Sérgio Galvani/Divulgação Prefeitura de Bagé imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Aplicação de fumacê no ano passado em Bagé

De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, em Bagé a situação em relação à dengue está controlada e tranquila. Ele afirmou que os focos do mosquito transmissor não aumentaram e, na verdade, diminuíram. Entretanto, a equipe continua realizando campanhas para conscientizar a população sobre a importância da eliminação dos possíveis criadouros do aedes aegypti.

Embora haja informações de que o Ministério da Saúde esteja atrasando o envio de inseticidas para combater o mosquito, a secretaria estadual garantiu que há estoque suficiente de produtos, como o utilizado na nebulização espacial em todo o Rio Grande do Sul, popularmente conhecida como fumacê. Uma nota da SES garantiu, porém, que a pasta está mais criteriosa na liberação dos inseticidas aos municípios para evitar o desabastecimento.

Gomes, inclusive, afirmou que a cidade tem inseticida suficiente para tratar os possíveis criadouros e criadouros já encontrados, e que não há falta desse produto atualmente. O coordenador ressaltou que a dengue é um problema de todos e que apenas uma ação conjunta da comunidade com a Vigilância pode atacar esse problema. "Há necessidade das pessoas eliminarem os possíveis criatórios. Só com uma ação conjunta a gente pode atacar esse problema. A dengue é um problema de todos. Não é apenas da Vigilância, é um problema de todos", reiterou

Ele informou que estão previstas campanhas mais intensas a partir da próxima semana. "A gente tem feito campanhas de divulgação, campanhas nos bairros, fazendo ações com os presidentes das associações de bairros", comentou. Gomes destacou que, atualmente, não há nenhum caso suspeito de dengue em Bagé, o que demonstra a eficácia da ação conjunta da comunidade e da Vigilância em Saúde. "Hoje, em Bagé, a situação, graças a essa ação conjunta, da comunidade com a Vigilância, é mais tranquila que os demais municípios, inclusive que os vizinhos, como Dom Pedrito, que é bastante infestado e já com casos", ponderou.


Aedes em 5,3% dos imóveis

No final de fevereiro, o Folha publicou que o primeiro Lira do ano foi concluído: o Levantamento de Índice Rápido buscou verificar a situação da infestação de mosquito da dengue na cidade. De acordo com informações repassadas pela Vigilância em Saúde, naquela ocasião, neste início de ano, foram visitados 1 746 imóveis do município. Desse montante, 5,3% tinham focos do mosquito da dengue. Ou seja, foram encontradas larvas do aedes aegypti em cerca de 40 imóveis.

Ainda conforme os dados apresentados pela Vigilância em Saúde, no ano passado, nesse mesmo período, foram identificados focos do mosquito em 13,2% dos imóveis visitados - em cerca de 132 imóveis havia larvas do mosquito. Ao comparar o mesmo período dos dois anos é possível afirmar, segundo os números da Vigilância, que, neste início do ano de 2023, houve uma redução de 7,9% dos focos de mosquito de aedes aegypti no Levantamento de Índice Rápido.

Vale lembrar que são quatro ciclos do Lira por ano e que o próximo, com a visitação ao imóveis, está previsto para ocorrer entre os meses de abril e maio. Em reportagens no início deste ano, o coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, explicou que o levantamento dos imóveis ocorre em curto espaço de tempo e os quarteirões que são verificados são sorteados. Isso para que seja possível apontar uma estimativa do índice de infestação.

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