BAGÉ WEATHER

Vacinação

Bagé atinge 98% de cobertura contra a pólio

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Saúde vacinou na praça, nas escolas e até em mercados

A Rainha da Fronteira ultrapassou a meta definida pelo Ministério da Saúde e alcançou o percentual de 98% de cobertura vacinal contra a poliomielite. A informação foi confirmada pela coordenadora de Imunizações do município, Tatiana Miranda. Ela lembrou que a vacinação contra a pólio continua até o dia 22 de outubro. 


Vale lembrar que o Estado tem uma cobertura bem abaixo do percentual da Rainha da Fronteira - pouco mais de 68,5%. No país, a cobertura está abaixo dos 60%, enquanto a meta é atingir 95% das crianças. Em Bagé, foram várias as estratégias para atingir o público-alvo. No sábado, por exemplo, a unidade móvel da Saúde atendeu na praça Silveira Martins, a do Coreto. Isso também ocorreu no primeiro sábado do mês. E houve vacinação nas escolas e até em frente a supermercados.


Na edição do final de semana, o secretário-adjunto de Saúde, o médico Ricardo Necchi, enfatizou que a vacinação contra a poliomielite é provada e comprovada como a solução, e que não há o que discutir; e lembrou que o acesso às doses é muito fácil, já que a vacina está disponível em qualquer posto de saúde em todo o Brasil. Recentemente, uma análise da Organização Pan-Americana de Saúde ressaltou que o Brasil é um dos países do continente com alto risco de reintrodução do vírus da poliomielite, e Rio Grande do Sul tem um cenário preocupante, em que 42% dos municípios encontram-se em risco muito alto e 32% em risco alto. Ou seja, em 367 municípios do Estado (74%) há um grande risco de retorno de casos de pólio.


Queda nas coberturas


Índices de vacinação abaixo das metas preconizadas pelo Ministério da Saúde aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus e hepatites A e B, entre outras.


Considerando o calendário básico de vacinação infantil, nos últimos cinco anos, as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde não foram atingidas. Os dados de 2021, ainda parciais, indicam que o Rio Grande do Sul ficará aquém das metas preconizadas.


No Estado, a vacina contra a poliomielite não alcançou nos últimos anos a meta de 95% de cobertura. A análise da série histórica das coberturas vacinais de 2017 a 2020 tem variado entre 75% e 86%.


A doença


Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas), podendo atacar o sistema nervoso e provocar paralisia flácida aguda, principalmente em membros inferiores.

Bageense é destaque na Canção Nativa Anterior

Bageense é destaque na Canção Nativa

Justiça suspende decisão da FAT e chapa 1 é vencedora Próximo

Justiça suspende decisão da FAT e chapa 1 é vencedora

Deixe seu comentário