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Manifestação

Apoiadores do presidente prometem seguir mobilizados

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Máquinas pesadas foram usadas na manifestação

Mesmo com chuva e frio, a carreata, da avenida Santa Tecla até o Centro Administrativo, teve número expressivo de participantes.

Por volta de 14h30min, os cavalarianos chegaram à Praça da Estação. Logo atrás, uma máquina agrícola conhecida como gafanhoto e, na sequência, tratores, caminhões, motos e veículos de passeio.

As máquinas pesadas fizeram um percurso mais curto: até o Centro Administrativo. Os veículos de menor porte percorreram as ruas centrais da cidade.

No prédio do Centro Administrativo, foram colocados dois bâneres gigantes com a foto de Bolsonaro. Faixas com pedido da dissolução do Supremo Tribunal Federal (STF), pela volta do voto impresso e pelo saneamento do Congresso Nacional eram vistas por todo o lado.

O ufanismo tomou contou do espaço. Os pronunciamentos foram feitos da sacada do prédio do Centro Administrativo. Mesmo os organizadores apregoando que a manifestação era apartidária, era visível o vínculo, uma vez que os breves discursos foram de críticas à bandeira vermelha do PT e pelo fim do comunismo.

Um dos que se manifestou salientou que o movimento tem que se estender até a eleição do próximo ano. "Sempre a esquerda se movimentou, agora é a vez da classe produtiva", afirmou.

Um outro filosofou ao afirmar que a esperança tem duas filhas lindas: indignação e coragem.

O prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, que por cerca de 27 anos foi militante do PT e agora foi eleito pelo MDB, discursou e conclamou os presentes a honrarem a bandeira do Brasil, demonstrando apoio a Bolsonaro. "Esse movimento vai crescer e não vai parar", asseverou.

Liberdade e religião

Os pastores foram convidados para a manifestação. Antes do ato, na parte da manhã, eles participaram de um momento de oração que contou com a presença do prefeito Divaldo Lara e do presidente da Câmara de Vereadores, Augusto Lara. Não há informação se os sacerdotes da Igreja Católica foram convidados.

Um dos que se pronunciou foi o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos de Bagé, pastor Ruben Ferreira. Ele declarou apoio ao presidente da República e lembrou que a nação é formada pela família que valoriza as raízes. Mencionou a liberdade de expressão e religiosa, que, segundo ele, não tem bandeira vermelha. "Deus abençoe o presidente, nossa nação e as mãos que trabalham".

Assim que pegou o microfone, o prefeito perguntou aos presentes se alguém havia recebido algum incentivo em dinheiro para participar da carretada - numa alusão à esquerda que é criticada por arcar com a gasolina para que pessoas participem de manifestações. Todos gritaram: "Eu vim de graça". Ele afirmou que o movimento de Bagé serve de exemplo para o Brasil. "O que move esse país são os brasileiros natos" e emendou dizendo que a luta recém começou.

Às 16h10min, houve um buzinaço que, somado ao ronco dos motores das máquinas mais pesadas, impediu que as manifestações posteriores fossem ouvidas.

O encerramento aconteceu na sequência, com a promessa de que irá ter continuidade até as eleições gerais de 2022.


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