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Apoiadores do presidente mantêm mobilização

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Máquinas devem retornaras as ruas ou rodovias

Depois do barulho das máquinas agrícolas e da festa no dia 7 de setembro, agora é silêncio entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Parte do maquinário pesado que, participou da manifestação no dia da Independência está estacionado no local que serviu de concentração na avenida Santa Tecla. Ontem a reportagem do Jornal Folha do Sul foi até o local, mas ninguém quis se manifestar, apenas disseram que aguardam posição e Brasília.

Na quarta-feira, um grupo estacionou as máquinas às margens da RR 293 e conversaram com caminhoneiros que passavam pela rodovia, sobre o movimento.

Caminhoneiros

Os caminhoneiros que apoiam Bolsonaro fizeram bloqueios ontem em vários estados brasileiros. Na região aconteceram atos em Candiota e Dom Pedrito. De acordo com o Jornal Tribuna do Pampa, desde às 6h30min da manhã, um grupo de caminhoneiros e transportadores de carga realizaram o protesto, na rodovia Arlindo Câmara.

Segundo a reportagem, um dos lideres do movimento defendeu Bolsonaro, ao dizer que em Brasília, o presidente baixa as coisas e os governadores aumentam - numa alusão ao preço dos combustíveis. O protestou encerrou por volta das 12h.

Conforme o Qwerty Portal de Notícias, em Dom Pedrito o bloqueio foi parcial na BR 293.

Bolsonaro intervém

O ?presidente enviou na noite de quarta-feira um áudio, via aplicativo de mensagens WhatsApp, a grupos de caminhoneiros no qual pede que coloquem fim às paralisações e bloqueios nas rodovias do país.?Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), são registrados 14 pontos de bloqueio que atingem 15 estados brasileiros.

Na mensagem, Bolsonaro justifica que os protestos têm forte impacto na economia, sobretudo nos mais pobres.?"Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham nossa economia. Isso vem e provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Dá um toque nos caras ai para liberar", disse o presidente.

Conforme o Congresso em Foco, assim que a mensagem começou a ser compartilhada, houve dúvidas sobre a veracidade do áudio. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, veio, então, à público gravar um vídeo confirmando que a voz realmente era do presidente e que ele [Tarcísio] encaminhou aos grupos de caminhoneiros.

O Correio do Povo online informou ontem a tarde que o presidente não pediu que caminhoneiros desmobilizem a paralisação que já dura desde a noite da última segunda-feira, de acordo com um integrante do movimento que teve reunião com o Bolsonaro na tarde desta quinta-feira .? A declaração do caminhoneiro ocorreu no Palácio do Planalto, ao lado dos deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP), Bibo Nunes (PSL-RS) e Major Vitor Hugo, (PSL-GO), depois de um encontro entre integrantes da paralisação com o presidente. " De acordo com esse caminhoneiro, Bolsonaro mostrou preocupação com os mais vulneráveis na reunião. Mas não entrou no mérito sobre a necessidade de os caminhoneiros desmobilizarem a paralisação, ao contrário do que pediu publicamente na noite de quarta-feira", diz a publicação.


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