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Repercussão

Aciba avalia manifestações e bloqueios de rodovias na região

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Manifestantes permanecem mobilizados na avenida Santa Tecla

Em Candiota, durante toda a manhã de ontem, um grupo de caminhoneiros e transportadores de cargas fizeram uma manifestação na rua Miguel Arlindo Câmara. A pista não chegou a ser totalmente bloqueada: a cada 10 minutos, a passagem era liberada. Ambulâncias e emergências, inclusive, teriam conseguido passar tranquilamente, segundo informações. O ato se estendeu até o meio-dia e, durante o período em que estiveram mobilizados, o grupo buscou convencer outros motoristas a aderirem ao ato.

Vale mencionar que o presidente Jair Bolsonaro chegou a pedir para que os trabalhadores interrompam os atos, que também são, tal qual as manifestações do Sete de Setembro, favoráveis a ele. "Reconheço o trabalho que eles fazem, mas acredito que a paralisação não interessa a nenhum de nós", disse o presidente.

Em Bagé, segundo a Polícia Rodoviária Federal, não houve bloqueios. A informação repassada à reportagem e verificada no local é que manifestantes permaneceram acampados às margens da BR-153. Não houve bloqueio da BR que dá acesso ao trevo da avenida Santa Tecla. Em Dom Pedrito, houve bloqueio parcial, com caminhões sendo liberados para prosseguirem em seus trajetos a cada 15 minutos.

Questionado sobre se há preocupação em relação a um consequente desabastecimento, uma vez que há manifestações do tipo em 15 Estados, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, sustentou que a entidade acredita que até esta sexta-feira esses bloqueios devem ser encerrados.

"Eles (os bloqueios) foram uma continuidade das manifestações do dia Sete (de Setembro). Nas próximas horas (de ontem) eles devem ser finalizados e, então, não acreditamos num desabastecimento", pontuou. "É lógico que, no Brasil, com essa política, é tudo um pouco incerto, mas acreditamos, pelas informações que temos, que, nas próximas horas (de ontem), provavelmente esses bloqueios se desfaçam e tudo volte à normalidade", acrescentou.

Ele ainda mencionou que a Aciba espera, de fato, que não haja desabastecimento. "Já estamos vivendo uma situação inflacionária e, logicamente, o desabastecimento agrava isso. Então contamos com a boa fé de todos para que esse desabastecimento não ocorra, que essa mobilização feita pelos caminhoneiros encerre e nós tenhamos a nossa população recebendo os seus produtos normalmente", argumentou.

Questionado sobre as manifestações do Sete de Setembro, Souza avaliou que foram legítimas: "Democráticas, ordeiras e pacíficas, feitas por uma parte da população". Ele acrescentou que cabe sempre à instituição torcer para que as manifestações, que ocorrem sempre normalmente no país, sejam elas de direita ou de esquerda, sejam pacíficas, ordeiras "e que visem o crescimento da nossa nação". 

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