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'Roupas para casa' lideram preferência para o Dia das Mães

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Pesquisa aponta que metade dos lojistas espera ótimas vendas

Mais um Dia das Mães diferente: após um ano de pandemia, a preferência do consumidor na hora de presentear mudou, mas a expectativa das empresas, é claro, é a mesma - de boas vendas nesta que é considerada a segunda melhor data comercial do ano. De acordo com o gerente de uma loja de confecções e calçados, Matheus Barbosa Lago, como as pessoas estão mais tempo em casa, já têm procurado pijamas, pantufas e roupões. Tais itens já estavam na lista dos filhos em outros momentos, porém, agora, lideram entre os preferidos para presentear as mamães.

Na loja, comentou o profissional, botas também sempre têm boa saída. Inclusive, o estabelecimento prepara um mix de produtos bem variados, tanto de calçados, como das peças confortáveis, que são usadas em casa. Ele pontuou que, como não há festas, peças como blusas e outras opções devem sair menos. Porém, sempre há procura, muito também pela chegada das temperaturas mais baixas. Jaquetas, por exemplo, estão entre os desejos das mães que escolhem seus presentes.

Se por um lado, Lago mencionou as preferências dos clientes, por outro manifestou que a expectativa é poder trabalhar nestas semanas que antecedem a data. Ele lembrou que os 20 dias em que o comércio não pôde abrir as portas impactou e muito. Assim, a torcida é de que as vendas atinjam as do ano passado, o que já vai ser considerado bastante positivo em mais um período tão atípico.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Nerildo Lacerda, informou que realizou uma enquete com empresários de Bagé para medir a expectativa do setor diante do Dia das Mães. Foram questionados empresários de diversos setores, como confecções, calçados, acessórios, perfumaria e alimentação. Segundo Lacerda, 50% dos trabalhadores consultados afirmaram que a expectativa é considerada ótima. Já 30% revelaram que é boa; 10% sustentaram que é muito boa. Também 10% garantiram que não devem ter boas vendas.

Para o presidente do Sindilojas, a data é bastante relevante porque sempre mobiliza os consumidores. "Para a mãe, todo mundo dá um presentinho", brincou. Porém, a Fecomércio realizou pesquisa em todo Estado, cujo resultado aponta uma redução na intenção de compra. Pouco menos da metade dos consumidores entrevistados (foram 804 pessoas) pretendem gastar em presentes neste ano. Entre este grupo que pretende gastar (47,9%), a afirmação em comum é de que a situação está mais difícil para isso.

Entre os consumidores que vão presentear, a intenção é adquirir peças de vestiários, perfumes, cosméticos e calçados. O ticket médio, que é aquele valor que deve ser gasto com o produto, ficou pouco acima dos R$ 131. Homens afirmaram que gastarão mais - uma média de R$ 156 -, enquanto as mulheres pretendem comprar presentes pouco mais em conta, na casa dos R$ 110. A grande maioria dos consumidores consultados pela Fecomércio afirmou que irá pesquisar antes de gastar.

Hábitos de consumo

Este ano a pesquisa da Fecomércio contou com um bloco com perguntas relacionadas ao atual contexto. A pesquisa verificou a reação dos consumidores caso se deparassem com o comércio não essencial fechado às vésperas da data. A pesquisa mostrou que 7% deixariam de fazer a compra do presente e 15,1% postergariam, enquanto 46% comprariam presentes pela internet ou por tele-entrega e 31,9% comprariam nas alternativas abertas.

"A pesquisa mostra que o comércio não essencial fechado, como ocorreu no ano passado, tem dois importantes aspectos: existe perda de vendas, porque há pessoas que simplesmente deixam de comprar, e há transferência de consumo. Ou seja, quem fica aberto tem uma vantagem na escolha do consumidor de onde comprar", avaliou o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn.

Em relação ao hábito de comprar on-line, a pesquisa identificou que aqueles consumidores que têm o hábito de comprar pelo meio digital (63,9% de todos entrevistados) o fazem, sobretudo, em lojas grandes (80,5%), com apenas 19,5% comprando on-line de pequenos comércios.


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