Ierecê Móglia, conhecida de forma carinhosa por Cecê. De voz suave como uma freira Carmelita, se distinguiu pela humildade e generosidade. Mulher de família tradicional, não se eximiu de ir para a linha de frente na restauração da Capela de Santa Thereza. As mesmas mãos que tocavam piano e eram ágeis nos pontos de tricô, lavaram as telhas da capela histórica da Rainha da Fronteira. Ela deixou o aconchego do lar para, literalmente, arregaçar as mangas e colocar mãos à obra. A Vila Thereza tem as marcas impressas de Cecê Móglia.

Cecê fazia parte da oficina de piano do Cenarte. Foi mulher das artes, música e das letras. Deixou dois livros escritos - um deles sobre pontos de tricô. A artífice da restauração de Santa Thereza morreu no dia 13 de outubro de 2010 - antes de ver a obra concretizada.

Agora, o nome dela ficou eternizado no local histórico. Há poucos dias, foi inaugurada a placa que denomina o acesso à Vila Santa Thereza de Cecê Móglia. O ato contou com a presença de familiares da homenageada, amigos, o prefeito Divaldo Lara e a assessora de Relações Institucionais da Prefeitura, Sonia Leite, que esteve a frente desse processo.