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Bagé e seus apaixonantes prédios históricos

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A Rainha da Fronteira, localizada a pouco mais de 370 quilômetros da capital dos gaúchos, conta com belíssimos e importantes prédios históricos. O Museu Dom Diogo de Souza é um deles - trata-se de um dos principais cartões postais da cidade -; da mesma forma, a Casa de Cultura Pedro Wayne, onde ocorrem relevantes exposições artísticas, mas há também aqueles que não são tão conhecidos pelos turistas e onde uma série de atividades são desenvolvidas ao longo de todo o ano.


Imba
Neste mês, uma das instituições mais tradicionais de Bagé completa 102 anos. O Instituto Municipal de Belas Artes (Imba) nasceu, no dia 10 de abril de 1921, como Conservatório de Música de Bagé, uma iniciativa dos professores Guilherme Fontainha e José Corsi. Na época, a escola oferecia os cursos de teoria musical, solfejo e piano.

Também em abril, só que de 1927, a escola foi municipalizada. É Instituto Municipal de Belas Artes desde 1937. O Imba, vale mencionar, funcionou até no prédio (centenário) do Clube Caixeiral, mas desde 1934 está no arrebatador Solar da Sociedade Espanhola, na avenida Sete de Setembro, 1087. Tal prédio é alugado pela Prefeitura, ou seja, pertence à Sociedade Espanhola.

O Imba, no Solar da Sociedade Espanhola, já foi cenário de festivais inesquecíveis e é um dos espaços mais belos da cidade, onde muitos jovens circulam diariamente e têm aulas de flauta, violão, piano, ballet e dança moderna, por exemplo. As informações são do artigo A criação do Instituto de Belas Artes na cidade de Bagé, de autoria de Mariana Girard, Rafael Basso Xavier e Willian Knuth de Lima.

Vale destacar que desde ontem uma programação é desenvolvida para comemorar o aniversário do Imba. Destaque para o recital Talentos do Imba - música e dança (participação da Sociedade Espanhola), no dia 17 de abril, às 19h. E, entre os dias 18 e 20, pela manhã e à tarde, tem visita guiada ao Imba, com oficina Piano Aberto.


Palacete
O Palacete Pedro Osório foi construído, nas primeiras décadas do século 20, em estilo eclético, guarnecido com mármore, vários vitrais e grades de ferro fundido, características arquitetônicas do período. Há, segundo material disponível no site da Prefeitura de Bagé, duas versões sobre a construção do Palacete: uma diz que o prédio é uma réplica de uma casa na cidade de Bolonha, na Itália. Outra aponta que o prédio bageense é réplica de uma edificação de Paris, na França, que também tem duas estátuas de cachorro no portão principal.

Vale mencionar que, no Palacete, há um bosque, plantado por Pedro Osório, idealizador do prédio e que era um apaixonado por plantas e árvores. Nos últimos anos, as dependências foram ocupadas por instituições ligadas a Educação, também pela Secretaria de Cultura e Turismo, e pelo gabinete do vice-prefeito da cidade. O bosque é frequentemente utilizado para lançamentos especiais, é iluminado para o Natal e local onde já ocorreram várias apresentações artísticas.

Um dos destaques do Palacete Pedro Osório é a Galeria de Arte Edmundo Rodrigues, sempre aberta aos bageenses e turistas. No local, há mostras, inclusive coletivas, de diversos artistas de Bagé e região. Isso em um espaço charmoso, no porão do, hoje, Complexo Palacete Pedro Osório. É importante destacar que, entre os dias 12 e 28 de abril, é possível conferir a mostra Retalhos de mim, de Marcella Meirelles. São quase 80 obras sobre as formas do mundo feminino, feitas no decorrer dos sete anos de carreira da artista. "Formas estranhas, seres diversos, alegrias e tristezas", definiu a divulgação.


Coreto
O Coreto Municipal fica no coração da cidade, em uma das praças mais movimentadas, a Silveira Martins - conhecida, aliás, como Praça do Coreto. No Coreto, antes, havia um chalé e, durante 28 anos, ao redor desse prédio de madeira, ocorreram vários festivais. No dia 15 de novembro de 1927, em homenagem a Proclamação da República, foi inaugurado a elegante e majestosa estrutura conhecida hoje, e que também é um dos cartões postais da cidade. O prédio já foi palco de apresentações musicais, comícios e até estrutura de rádio universitária, quando ocorria, em tal praça, a Feira do Livro.

Conforme o site turismobage.com.br, ocorreram, no Coreto de Bagé, pronunciamentos de alguns presidentes da República, como Jânio Quadros e Juscelino Kubistchek. Na estrutura, funcionou por algum tempo o “Bar e Café”, local que servia para encontro de amigos, "que se reuniam para discutir política, futebol, acontecimentos pitorescos e cotidianos".

Atualmente, é possível encontrar no Coreto uma mostra do que Bagé tem de melhor: há azeites, mel, vinhos e vários itens artesanais, feitos por profissionais reconhecidos em todo o país. É onde os turistas encontram opções incríveis para presentear ou para se presentear e levar para casa um pouquinho da Rainha da Fronteira. Destaque para mantas em lã, cobertores em lã Merino, itens diversos de decoração, também em lã, como ovelhinhas, boinas, coletes e etc.

O espaço "Artesanato do Pampa Gaúcho" funciona no térreo: isso de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min.

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