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Bagé vai receber valor do Estado para combate a dengue

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Montante será destinado para execução de plano de contingência

O Tesouro do Estado deve repassar cerca de R$ 5,5 milhões aos municípios, via Secretaria Estadual da Saúde, para a implementação de ações de Atenção Primária à Saúde voltadas ao enfrentamento das chamadas arboviroses, doenças provocadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos, como dengue, chikungunya e zika. Ainda não há previsão de data para o envio da verba, segundo o Piratini. O coordenador da Vigilância em Saúde de Bagé, Geraldo Gomes, confirmou que o município receberá um montante, porém ainda não foi informado pelo Estado qual será.

De acordo com o Piratini, os repasses serão definidos em portaria, em parcela única, e devem ser utilizados em manutenção e estruturação das ações das Equipes de Saúde da Família e das Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde. Em síntese, terão acesso à verba os municípios que apresentarem Planos Municipais de Contingência para Arboviroses. Até agora, mais de 400 municípios do Estado já enviaram seus planos com o objetivo de qualificar o diagnóstico e o atendimento à população, além da prevenção à circulação do mosquito aedes aegypti.

A Rainha da Fronteira já remeteu seu plano. "Bagé vai ser contemplada porque nós enviamos um plano de contingência para o Estado, então vai ser uma das cidades contempladas ", enfatizou Gomes. “Só não temos ainda o quantitativo, os valores, porque o Estado ainda não divulgou", ressalvou o coordenador da Vigilância em Saúde. Vale lembrar que Bagé é considerado um município infestado pelo mosquito aedes aegypti e que, por aqui, o trabalho de combate ao mosquito é mantido o ano inteiro e intensificado no verão.

A secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann, sobre o fato de que serão os municípios que definirão como aplicarão os montantes, argumentou acreditar que cada cidade saberá como melhor utilizar o recurso de custeio para incrementar as ações de combate. “O intuito é que não tenhamos uma repetição de 2022, com um volume expressivo de casos de dengue", explicou.

Vale mencionar que o resultado do enfrentamento à dengue em Bagé foi um dos trabalhos citados por Geraldo Gomes ao avaliar sua segunda passagem pela Secretaria de Saúde - ele foi titular da pasta duas vezes. No final de janeiro deste ano, o titular da Vigilância em Saúde lembrou que Bagé não tinha nenhum caso de dengue, diferente de municípios bem menores. Naquela ocasião, ele sustentou que os bons resultados foram consequências do trabalho de toda a equipe da Saúde, dos agentes de combate às endemias, dessa união de esforços.

Por fim, ainda segundo a divulgação do Estado, cada município receberá uma parcela do total disponível, de acordo com cinco faixas populacionais: até 10 mil habitantes, de 10 001 a 20 mil habitantes, de 20 001 a 50 mil habitantes, de 50 001 a 200 mil habitantes e acima de 200 mil habitantes.

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