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Santa Casa não registra paralisação de médicos

Thaís Nunes imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Movimento acontece em outros lugares do Estado

Desde segunda-feira (10), os médicos credenciados do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE Saúde) estão paralisados no Estado. Entretanto, até o momento, não houve qualquer mudança nos atendimentos realizados na Santa Casa de Caridade de Bagé. 

A paralisação de três dias vai até a próxima quarta-feira (12), conforme decisão tomada em assembleia geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), realizada no dia 3 de abril. Dessa forma, não serão realizadas consultas nem procedimentos hospitalares eletivos pelo convênio durante os três dias, apenas o atendimento das urgências e emergências. 

No entanto, o movimento não está acontecendo na Santa Casa de Caridade de Bagé. Conforme o administrador do hospital, Raul Vallandro, os atendimentos seguem normalmente na instituição. Isso até o fechamento desta edição. “Pelo hospital, nada foi cancelado. Não temos a informação de que algum médico tenha negado atendimento pelo IPE”, disse. 

 

Entenda 

A categoria reivindica a atualização da tabela de honorários médicos praticada pelo IPE, que afirmam estar em defasagem histórica de 12 anos. De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, em entrevista concedida para GZH, a deliberação unânime dos mais de 200 participantes é um alerta para o Estado, que se comprometeu em enviar uma proposta até o final de março, mas não cumpriu. 

“Os médicos estão preocupados com a situação e querem negociar, mas é preciso que o governo mostre algum movimento de que será feita uma proposta de reajuste dos honorários médicos e hospitalares, sem reajuste há 12 anos. Queremos respeito e a valorização dos profissionais, com remuneração justa e digna”, defendeu. 

Uma nova reunião com a Casa Civil deve ocorrer na quarta-feira, quando a categoria aguarda um posicionamento sobre a reestruturação da autarquia. Hoje, o IPE Saúde conta com mais de 7 mil médicos credenciados, o que representa cerca de 20% dos profissionais no Rio Grande do Sul. 


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