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Não há surto em Bagé

Vigilância do Estado alerta para casos de mão-pé-boca

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde divulgou uma nota sobre o aumento das notificações de surtos de Síndrome Mão-Pé-Boca em escolas de educação infantil no Estado. A doença é uma infecção contagiosa causada por um enterovírus e é muito comum em crianças, especialmente nas menores de 5 anos. Já foram notificados 20 surtos da doença em 15 municípios. Vale ressalvar, porém, que Bagé não está entre esses municípios: segundo o secretário-adjunto de Saúde, o médico Ricardo Necchi, não há surto dessa síndrome na cidade.

De acordo com o Piratini, nestes primeiros meses de 2023, foram notificados 20 surtos da doença, que são caracterizados quando há mais de três casos em um mesmo local. Somados, esses surtos representam 210 casos em 15 municípios. No ano passado, foram 68 surtos em 35 cidades, que somaram 581 casos. O ano de 2021 se encerrou com 172 surtos em 76 municípios, que totalizaram mais de 3,3 mil casos. "Quase na totalidade, essas ocorrências de surtos foram todas em creches. Essa doença só é de notificação às Vigilâncias em Saúde em caso de surto, por isso, não são contabilizados casos isolados ocorridos individualmente", detalhou a Saúde do Estado, em nota.


Sobre
A transmissão é fecal-oral, ou seja, ocorre mediante contato com pessoas, fezes, saliva, secreções, objetos ou alimentos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Dessa forma, a higiene das mãos deve se manter intensificada mesmo após melhora dos sintomas. Por isso, os profissionais de escolas de educação infantil precisam reforçar a atenção nas rotinas de troca de fraldas.

As principais medidas de controle são o afastamento dos sintomáticos até resolução dos sintomas e a intensificação das medidas de higiene de mãos e do ambiente e superfícies, com especial enfoque em objetos compartilhados, como brinquedos, nos casos das creches. São sintomas febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento na boca, amígdalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro, que podem evoluir para ulcerações dolorosas e ocasionar dificuldade para engolir e muita salivação.

Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital, também fazem parte da lista. Ainda, mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. "De forma geral, o quadro é autolimitado, ou seja, melhora espontaneamente e tem duração de cinco a sete dias. O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve", destacou a nota informativa.

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