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Estatística

Município registra uma tentativa de feminicídio

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública os crimes contra a vida que insistia em contrariar a tendência de diminuição da criminalidade no Rio Grande do Sul , os feminicidios voltaram a cair no?mês de abril, após três meses em alta . No mês de abril foram registradas nove vítimas de assassinato por motivo de gênero, cinco a menos em relação ao mesmo período do ano passado onde 14 mulheres foram assassinadas o que representa uma queda de 35,7%. Mas em comparação aos números do ano passado nesse período?o ano de 2002 está acima com duas mortes a mais.

Entre as vítimas, persiste o perfil identificado pelo Mapa dos Feminicídios 2021 da Polícia Civil, que analisou todos os casos ocorridos no ano passado - a maioria das mulheres não tinha registro de ocorrência anterior contra os agressores. Das nove vítimas em abril, apenas uma contava com medida protetiva de urgência vigente.

Em Bagé, de acordo com informações repassadas pela Delegacia Especializada ao Atendimento a Mulher( DEAM), até?o momento existe apenas um caso de uma tentativa de feminicidio.?

Alerta

O cenário evidencia, mais uma vez, a urgência de conscientização entre a população gaúcha quanto à necessidade de levar à polícia todo e qualquer caso de abuso contra as mulheres tão logo se tenha conhecimento do fato e seja qual for a gravidade aparente. A denúncia, com anonimato 100% assegurado pelas autoridades, é o primeiro passo. Além do 190 da BM para situações de urgência, a SSP mantém o Disque-Denúncia 181 e o?Denúncia Digital 181 (ssp.rs.gov.br/denuncia-digital) e a PC disponibiliza o WhatsApp 51 98444-0606 para a comunicação de qualquer suspeita de abuso.

Medidas

Além desses canais, uma série de políticas públicas têm sido ampliadas visando a proteção da mulher e o combate à violência doméstica. Iniciado em 2019 pela PC, o projeto Salas das Margaridas já conta com 51 espaços especialmente preparados para o acolhimento de mulheres vítimas de abusos e agressões, espalhados por todas as regiões do Estado nas Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). A instituição conta ainda com 23 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (23 DEAMs). Na Brigada Militar, as Patrulhas Maria da Penha (PMPs) mais que dobraram. O número de municípios cobertos passou de 46, em 2019, para 114, até o momento - um crescimento de 148%.


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