O vice-prefeito Mário Mena Kalil enfatizou que uma série de ações para combate ao coronavírus serão conhecidas no decorrer desta semana. A fala foi divulgada em vídeo posterior a uma reunião entre Saúde do município, coordenadoria do Estado, Santa Casa e Hospital Universitário. O secretário de Saúde, Michelon Apoitia, destacou que há muita preocupação porque as pessoas relaxaram e isso culminou no aumento de casos de covid-19 (somado a isso a variante Ômicron, que é mais contaminante). Mena Kalil pontuou que nunca houveram tantos positivados: certamente passa de mil. A fala faz referência ao fato de que cerca de 40% dos testes têm sido positivos para a doença.

No boletim divulgado na noite de segunda-feira, 694 pessoas estavam em Isolamento domiciliar e 15 internadas na Santa Casa, duas na UTI. Mena Kalil garantiu que as equipes têm analisado a situação e que as definições têm ocorrido a fim de antecipar cenários. Lembrou que o pico ainda é esperado para final de fevereiro/início de março. Isso foi reiterado pelo coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, que pontuou que a ideia não é fechar nada, mas cobrar o cumprimento dos protocolos, como uso de máscaras, distanciamento (a orientação é evitar aglomerações) e disponibilização de álcool em gel, sobretudo em ambientes fechados.

O médico Ricardo Necchi, que é secretário-adjunto de Saúde, além disso, lembrou que, "embora a vacina não esteja impedindo que essa nova variante contamine as pessoas, evita que elas desenvolvam quadros graves da doença". Ou seja, mais uma vez, ele sustentou que "a vacina faz a diferença para salvar a vida do nosso familiar". O médico argumentou que é comprovado que pessoas não vacinadas têm 16 vezes mais chances de adoecerem gravemente. Por fim, enfatizou que a variante tem infectado crianças e que elas têm adoecido gravemente. "Levem suas crianças para a vacinação. A vacina, mais do que nunca, é importante", afirmou.

Sobre as ações, à reportagem, Gomes explicou que a ideia é cobrar a utilização de álcool e protocolos como o ingresso nos estabelecimentos mediante uso de máscaras. O coordenador da Vigilância garantiu que o comércio sempre foi parceiro e que agora não será diferente. Questionado sobre a testagem da população, revelou que a por livre demanda não será mais na UPA. A ideia é descentralizar, levar aos bairros. Um ponto, porém, ainda será definido e é estudado. Inclusive, ontem a Saúde considerava o São Pedro para isso. Na UPA, segue a testagem indicada pelo médico que atende quem procura a unidade com sintomas, após triagem.