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Avaliação

Sindicato avalia e projeta conquistas do magistério estadual

Thaís Nunes imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Próximo ano deve ser de luta para a categoria

O fim do ano de 2021 se aproxima e é chegada a hora de fazer avaliações e projeções para o próximo ano. A pedido da reportagem do jornal Folha do Sul, a diretora local do 17o. núcleo do Cpers, Ana Lúcia Cabral, falou sobre o ano para o magistério estadual.

Uma das principais dificuldades apontadas por Ana Lúcia foi a adaptação ao novo jeito de dar aulas, imposto pela pandemia de coronavírus. "O ano de 2021 foi de agravamento da crise socioeconômica da nossa categoria. Um ano de muitas incertezas, empobrecimento pelos sete anos sem reajuste e dificuldades de se dividir entre aulas presencial e online", apontou.

Outro ponto que repercutiu dentro da categoria foi o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite de um reajuste para os professores, que foi amplamente contestado. "Ainda ao apagar das luzes, o governo Leite nos surpreende com uma reposição propagada por ele que não contempla o mínimo de perdas que se avolumaram neste período, e ainda passa a falsa ideia que teremos uma reposição linear, mas na verdade, Eduardo Leite acabou com a carreira dos educadores, retirou direitos históricos, confiscou o salário dos aposentados e divide os servidores entre professores, agentes educacionais, ativos e inativos. Este reajuste será pago com o próprio salário do funcionalismo, sendo descontado das parcelas autônomas do nosso salário. Não aceitamos esse projeto", declarou.


Retorno

O ano de 2021 também marcou a volta de Ana Lúcia ao comando do sindicato. Para ela, a união deverá marcar o período. "Nosso retorno à direção do núcleo se dá dentro deste clima de luta pela sobrevivência dos nossos colegas, agradecemos a confiança, mas sabemos que não é uma tarefa fácil, pois só a unidade poderá nos fortalecer. 


Futuro

Para o próximo ano, Ana Lúcia acredita que o período deverá ser de muita luta dos docentes, buscando a valorização da categoria. "Desta forma, sabemos que 2022 será um ano de muitas lutas para barrar o sucateamento da educação, com o aprofundamento das políticas ultraliberais deste governo. Desejamos que em 2022, possamos junto a comunidade escolar, resistir e lutar em defesa da educação pública", projetou.

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