O dia 20 de setembro é festejado como a data máxima do Rio Grande do Sul. A Semana Farroupilha mexe com diversos segmentos e o comércio especializado é um deles.

Esses anos Bagé, será o município sede da destruição da Chama Crioula e terá desfile de cavalarianos no dia 20 de setembro. A reportagem conversou com proprietários de correarias que trabalham com artigos gaúchos para saber quais as expectativas de vendas - visto que o ano passado em função da pandemia, as celebrações do dia do gaúcho acabaram suspensas.

 Neri Clair Deponte proprietário de uma correaria no centro da cidade disse que sua loja está no mercado há 36 anos e acredita que esse ano terá um movimento superior . Segundo ele, mesmos sem ter acontecido às festividades o ano passado, ele conseguiu vender alguma coisa, porém diz que não se compara com uma Semana Farroupilha com desfile e atrações nos CTGs.

Deponte comenta que o desfile se torna caro porque é necessário o exame de mormo, vacinas, transporte e ainda é preciso ferrar o cavalo por isso os custos são altos. "Aqui na loja temos toda indumentária do gaúcho, mas claro que o nosso carro chefe são as vendas de botas", contou o empresário.

Proprietária de correarias há 52 anos, Ieda Regina Paz confessa que não se sabe o que vai ser esse ano porque segundo ela, as pessoas estão com medo do movimento politico que está pra acontecer nos próximos dias. "Mas eu acho que na semana que entra as comemorações do 20 de setembro as pessoas vão acabar saindo para comprar porque teremos atividades em alguns CTGs e claro o desfile,  torço para que tenham uma boa comercialização", falou. A empresária relatou que nesse período o que mais vende na loja são bombachas e alpargatas. 

O gerente de uma correaria, Fabiani Piemolim Barboza acredita que as vendas serão muito boas. Ele disse que  a procura já está melhorando porque algumas escolinhas infantis farão atividades e ai os pais acabam indo comprar. "Nós  estamos vendendo muito bem e em relação a venda de produtos para adultos", enfatizou.