Enrolada em uma manta, afirmando que em Bagé estava muito frio: foi assim que a bailarina, atriz e cantora Rita Cadillac recebeu a reportagem do jornal Folha do Sul. A artista fez show na quinta-feira em uma casa noturna da cidade: ela disse que foi "uma maravilha" voltar a Bagé. "Eu já conhecia a cidade, já estive aqui em outras duas oportunidades. Eu fiz um passeio pela cidade - ela é muito bonita - e, claro, aproveitei para comer um belo churrasco", comentou. 

Rita garantiu que está trabalhando bastante. Inclusive, vai gravar uma minissérie. A agenda com vários shows pelo Brasil também está mantida. "Nós estamos voltando ao normal, porque durante a pandemia foi terrível. Tive que ficar sem trabalhar. Mas, agora, a vida tá voltando como era antes", mencionou.

A artista relatou que até hoje é reconhecida como ex-chacrete. "Todo o lugar que eu vou, seja para trabalhar, onde me anunciam como bailarina do Chacrinha, ou não, as pessoas falam que me assistiam no programa. Graças a Deus até hoje sou a ex-chacrete. O Chacrinha fez a Rita Cadillac. Ele fez o nome e eu consegui manter", disse. Ao ser questionada de onde surgiu Rita Cadillac, ela explicou que o nome dela é Rita e na, década de 50, existiu uma Rita Cadillac na França, que era considerada a rainha do stripper. "E um amigo disse que eu era parecida com essa francesa. Essa história chegou até o Chacrinha, que começou a me chamar de Rita Cadillac e ficou até hoje", recordou. 

Sobre curiosidades de sua carreira, locais inusitados, Rita comentou que ia seguidamente ao antigo presídio Carandiru, em São Paulo. "Era muito satisfatório e respeitoso. Sempre ia a trabalho no Carandiru", detalhou. Sobre projetos, além da minissérie e a agenda de shows, ela enfatizou: "Não faço planos para o futuro porque a vida a Deus pertence. Quero seguir trabalhando e, quem sabe, voltar outras vezes a Bagé", brincou.