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Venerável

Religioso que viveu em Bagé pode virar santo

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O Papa Francisco reconheceu, recentemente, as virtudes heroicas de quatro religiosos, entre eles o brasileiro Dom Antônio de Almeida Lustosa, que trabalhou dois anos em Bagé, entre 1923 e 1924.

 
Natural de João del Rei, em Minas Gerais, o religioso recebeu do vaticano o título de “venerável”, o que significa o reconhecimento de que ele viveu uma vida de virtudes heroicas seguindo o Evangelho. Esta é mais uma etapa para que Lustosa possa passar pela beatificação e, em seguida, pela canonização, e por último declarado santo pelo papa.

 
O religioso se notabilizou na Arquidiocese de Fortaleza – CE, onde passou 22 anos dos 40 de ministério episcopal. O processo de beatificação de dom Lustosa foi iniciado em 1993 pelo então arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio Lorscheider. Uma comissão foi formada pela Arquidiocese para realizar pesquisas e resgatar a memória do bispo como pastor, educador e escritor.

 Atualmente, o processo está na segunda fase, na qual as “virtudes históricas” do bispo estão sendo analisadas pela Congregação da Causa dos Santos no Vaticano. Após a aceitação desses documentos, será necessário o reconhecimento de dois milagres para a beatificação e canonização do religioso.

 
Na Rainha da Fronteira
Em um artigo que será publicado pelo Folha do Sul, o padre bageense Tarcísio Luís Brasil Martins, que atualmente é vigário-paroquial em Joinville/SC, relata que Lustosa foi diretor do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. “Em Bagé, como diretor e pároco, destacou-se por seu zelo apostólico. Foi o fundador da Capela São José, no norte da cidade, em 1923, e criou o Curso noturno de Comércio no Auxiliadora, para atender os que trabalhavam durante o dia, bem como o Colégio Primário na Capela São Pedro, semente da futura Paróquia e Colégio São Pedro”, conta o padre.

 
Martins informa que o nome de dom Antônio de Almeida Lustosa foi dado a uma das ruas do bairro Jardim do Castelo
De acordo com o padre, em seu testamento, Lustosa fez questão de deixar registrado o seguinte parágrafo: “Não tenho nada. Tudo que está em meu nome pertence à Arquidiocese de Fortaleza, exceto a minha cruz peitoral, que deve ser entregue ao Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora de Bagé”.

 
Escritor
Além de suas atividades pastorais, dom Antônio se destacou como escritor. Escreveu diversos livros, abordando desde literatura infantil até cartas pastorais e obras de teologia. Além disso, ele contribuiu com inúmeros artigos publicados em jornais.

Processo de beatificação
A beatificação é um processo que reconhece a santidade de uma pessoa e é o primeiro passo para a canonização. Para que uma pessoa seja beatificada, é necessário que se comprove um milagre atribuído à sua intercessão.

 
O processo de beatificação de Dom Lustosa está na segunda fase, quando são analisadas as “virtudes históricas” do bispo salesiano pela Congregação da Causa dos Santos no Vaticano. Após a aceitação desses documentos, o religioso precisa passar pelo reconhecimento de dois milagres, um para beatificação e o outro para canonização.
Crédito: Divulgação/Inspetoria Salesiana de Recife

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