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Relato

Promotora de eventos descobre tumor no crânio

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Elisa contou que dinheiro poderá ser doado para a Apae

A promotora de eventos Elisa Carvalho Quintanilha, de 43 anos, descobriu recentemente um tumor na região frontal do crânio. A bageense está em Pelotas fazendo exames para se submeter a uma cirurgia que deve ocorrer nos próximos dias.

Da Princesa do Sul, por meio de mensagem pelo WhatsApp, Elisa contou para a reportagem como descobriu a doença. Ela relatou que recentemente teve uma crise convulsiva e foi levada para um hospital em Pelotas. O médico que a atendeu detectou o tumor e chamou um neurocirurgião.

Na conversa com esse profissional, a promotora falou sobre a possibilidade de realizar a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ontem ela teve consulta com outra neurocirurgiã, que depois de olhar os exames, a encaminhou para Porto Alegre. "Os médicos acreditam que a cirurgia deve ser feita lá porque o equipamento usado para retirar o tumor só tem em Porto Alegre", disse.

Elisa contou que antes de descobrir o tumor sentia muita dor de cabeça, tinha lapsos de memória e confusão mental. "Tinha dias que nem sabia o que eu estava indo fazer, o que muitas vezes achamos que é stress, mas eu achava que eram sequelas da covid-19 porque eu fica tonta ao levantar, minha pressão estava alta e nunca imaginei que tinha um negócio na cabeça", confidenciou.

A promotora disse que não sabe quanto tempo tem o tumor, que ele cresceu rápido e que as imagens são assustadoras. " Quem vê não acredita que esse negócio está dentro da minha cabeça", falou.

Elisa contou que o trabalho dela como promotora de eventos é muito puxado e que faz várias coisas ao mesmo tempo.

Vakinha on-line

As amigas de Elisa lançaram uma vakinha on-line para arrecadar recursos para pagar o neurocirurgião, que não tem pelo SUS. Uma amiga informou que são necessários R$ 15 mil. A promotora contou que em menos de três horas já tinha sido arrecadado metade desse montante. "A minha única preocupação é eu ir para o hospital e deixar uma responsabilidade para os outros, por isso estou buscando fazer a cirurgia pelo SUS", acentuou.

Elisa disse que se o valor arrecadado através da vakinha não for todo gasto, o restante do dinheiro será doado para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), instituição que ela auxilia com campanhas e trabalho. "De qualquer forma, esse dinheiro vai ser revertido para o bem, seja para o meu ou para os assistidos e familiares que necessitam da Apae", disse.


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