Os meses de janeiro e fevereiro são, para muitos, período de férias. Muitas famílias aproveitam para viajar, principalmente para a praia, no caso dos bageenses - a maior praia do mundo, que é o balneário Cassino, é um dos destinos preferidos. Aproveitando dessa situação, também é período em que há ocorrência de arrombamentos em residências, que ficam fechadas. Quando os moradores retornam do descanso, encontram o imóvel arrombado, de onde são furtados, principalmente, aparelhos eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.

De acordo com o comissário da Polícia Civil, Nilton Cesar Resende, não se pode afirmar que, nesta época, aumentam os arrombamentos. "Porque muitos desses arrombadores, geralmente, vão para o Cassino e não recordo de anos anteriores ter tido um aumento significativo no período das férias", ponderou. Já a gerente de uma empresa de monitoramento, Janise Lunardi Flores, explicou que, quando as pessoas que são clientes da empresa vão viajar, a recomendação dada é que elas deixem a casa bem fechada e, se possível, a chave do imóvel deve ficar com uma pessoa de confiança.

Ambiente com luz

Janise disse que é uma boa ideia, nas luminárias da parte externa, lâmpadas com sensor, porque até um animal que esteja no pátio terá seu movimento detectado e a lâmpada acenderá e isso dá sinal de que tem gente em casa. Outra coisa importante, segundo ela, é não deixar que correspondências fiquem acumuladas, o que alerta os criminosos de que não há ninguém cuidando do imóvel. Também é preciso ter cuidado com a energia elétrica, porque, muitas vezes, ladrões a desligam achando que o alarme não irá disparar dessa forma.

A profissional pontuou que, antes de viajar, a pessoa deve desligar o botijão de gás e testar o alarme e, principalmente, evitar fazer publicações em redes sociais falando que vai se ausentar. "Sugerimos atenção de quem vai viajar, que cuide para que a casa fique bem fechada, que verifique janelas, portas e não deixe luzes acessas durante o dia", afirmou o delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Cristiano Ritta. O delegado salientou que a pessoa que for viajar deve avisar um vizinho de confiança para ele observar caso aconteça alguma movimentação estranha.

A reportagem entrou em contato com o setor de comunicação social da Brigada Militar, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.