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Mudanças bruscas de temperatura podem afetar saúde dos pets

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Vacinação deve ser priorizada para evitar problemas

As mudanças climáticas podem se tornar uma dor de cabeça para os tutores de cães e gatos. Acontece que, assim como os humanos, os pets também são suscetíveis a gripes, resfriados e até pneumonia, sobretudo quando há mudanças bruscas de temperatura. Por isso, nesse período de "tira casaco, bota casaco", é preciso estar alerta e redobrar os cuidados.

O animal precisa estar sempre abrigado de modo que não fique exposto às intempéries. Mas há uma dica que é determinante para evitar que os pets enfrentem um problema mais sério. É o que destaca a médica veterinária Juliana Flôres: vacinar os bichinhos contra a gripe.

A profissional aborda sobretudo a gripe canina, conhecida como a tosse dos canis (traqueobronquite canina). Trata-se de uma doença que afeta cachorros de todas as idades e que tem alto índice de contágio. Mas por que ela pode ser perigosa? A doença baixa a imunidade do animal e provoca um quadro respiratório de muita tosse, que é seca. "Muitas vezes parece que o animal está engasgado", detalha a médica veterinária. Esse quadro gera muito estresse para o animal e para o tutor.

A vacina contra a gripe evita tal problema. A profissional defende que essa vacina deve ser incluída em todos os protocolos de vacinação de animais saudáveis, inclusive pode ser feita já a partir das três primeiras semanas do animalzinho. Após, a proteção é anual. Tal vacina é intranasal e indolor.

A médica veterinária alerta que a vacinação não só protege o animal contra a gripe, mas de problemas bem sérios como parvovirose, cinomose, leptospirose, hepatite infecciosa, adenovírus, raiva e parainfluenza. Por isso a importância de seguir o esquema vacinal. E gatos também precisam ser vacinados: "Quando filhotes, a partir dos três meses, com vacinas V3, V4 ou V5, que previnem diversas doenças respiratórias e gastrointestinais importantes, além dessa última 'pegar' também a Felv; e a partir dos quatro meses, com a vacina contra a raiva". Tal qual os cães, gatos também devem ser vacinados, após esse protocolo inicial, anualmente.

Além da vacinação, a proteção dos pets é algo que deve ser prioridade. Tudo para garantir o bem-estar deles: cães que vivem no pátio, alerta a médica veterinária, devem ter acesso a um bom abrigo. Ela destaca que cobertas e camas ajudam a manter o cachorro quentinho. Se o animal seja criado dentro de casa, não estará tão acostumado ao frio e a umidade. Por isso, na hora de levá-lo para fazer as necessidades, a dica é evitar horários mais frios do dia ou locais muito úmidos.

Em dias frios, o uso de roupinhas - para os de casa e do pátio - também ajuda bastante (há uma variedade no mercado pet com tecidos quentinhos como plush e soft). Outra orientação é quanto aos banhos, que nos dias mais frios devem ser mais espaçados e o animal não pode permanecer molhado.

Vale mencionar que em todos os casos uma boa alimentação - aliada a vacinação - pode ser determinantes. Juliana explica que alimentos de qualidade e suplementos podem ajudar os pets a encararem as mudanças climáticas com saúde. "Manter as vacinas, ectoparasitas e vermífugos em dias são extremamente importantes também", diz.

É importante destacar que para garantir uma reação, diante de qualquer sinal de secreção nasal, espirros, tosse, expectoração, apatia e falta de apetite, o animal deve ser levado para avaliação de um profissional. Quanto mais tempo demorar, mais grave pode se tornar o quadro. 

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