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Médico elenca os malefícios do tabaco

Divulgação/Ministério da Saúde imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Fumante corre o risco de contrair várias doenças

O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi assinalado ontem. O combate ao tabagismo é um dos assuntos mais abordados, devido aos malefícios desse vício para a saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé. A data chama atenção para os danos causados pelo tabaco.

O médico Ronaldo Carvalho enfatiza que o tabagismo é uma dependência química. Segundo ele, a nicotina chega no cérebro através dos cigarros, charutos e cigarros eletrônicos. "O tabaco é a porta de entrada para as drogas não lícitas aqui no Brasil", disse.

Carvalho destaca que, hoje, 14% da população enfrenta problemas com o tabagismo e lembra que esse número já foi bem maior. Porém, com o trabalho das políticas públicas, como, por exemplo, o aumento dos impostos em relação aos cigarros, que faz com que aumente o preço, as propagandas saíram da mídia.

Além disso, comenta que as carteiras de cigarro têm alertas com gráficos sobre malefícios que o uso do cigarro provoca. Além disso, menciona a proibição de fumantes em locais fechados. "São essas politicas públicas que vêm fazendo com que os números de fumantes venham diminuindo", observa.

Ao ser questionado sobre o uso de palheiros, por exemplo, o médico explica que, se a pessoa produzisse o seu próprio fumo em casa, até seria mais saudável, mas, segundo ele, hoje nas lavouras de tabaco é muito alto o índice de agrotóxico e metais pesados na nicotina, tanto de cigarros industrializados como nos cigarros eletrônicos .

Implicações

Carvalho fala que o fumante pode contrair várias doenças, como, por exemplo, vasculares, cardíacas, cânceres de bexiga e pulmonares, enfisema pulmonar. "Hoje, de cada 100 pessoas que são fumantes, a metade morre em decorrência do cigarro", pontua.

Perguntado se é verdade que após parar de fumar a pessoa engorda, o médico responde que sim. Ele afirma que o fumante perde o paladar e, quando deixar de fumar, consegue recuperá-lo, principalmente pelo doce.


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