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Mais de 470 crianças foram vacinadas nas escolas

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, um total de 474 crianças foram vacinadas esta semana nas escolas. Ele explicou que apenas a imunização contra a poliomielite foi aplicada nos pequenos. "A gente achou melhor porque é difícil vacinar as crianças só com o termo, com os pais liberando, e as crianças ficarem chorando na escola", esclareceu. Ele elucidou que uma outra estratégia, talvez para a próxima semana, será montada para vacinar os pequenos contra a covid-19. 

Gomes comentou que a ideia é aproveitar, por exemplo, quando os pais forem retirar os uniformes ou forem até a escola por outro motivo. De qualquer forma, o coordenador comemorou os números alcançados com a imunização contra a poliomielite nesta primeira semana de vacinação nas escolas. "Muito êxito. É um número significativo", enfatizou. Vale mencionar que foram vacinadas crianças de 3 e 4 anos. 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que se estende até o dia 9 de setembro, objetiva atingir uma cobertura vacinal superior a 95% do público-alvo. Ou seja, crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (injeção) ou que ainda não tomaram as doses de reforço. O reforço, vale explicar, está previsto pelo Calendário Nacional de Vacinação, e deve ser aplicado aos 15 meses e aos 4 anos (vacinas que são aplicadas via oral). 


Vacinação neste sábado

Neste sábado, a equipe da Saúde estará mobilizada mais uma vez na praça Silveira Martins, a do Coreto. Isso das 10h às 17h. No ônibus, os profissionais estarão disponíveis para vacinar não só contra a poliomielite, mas também contra a covid-19. E é possível receber as doses ao mesmo tempo sem problemas.


Alerta

De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, nenhuma das seis vacinas previstas até o primeiro ano de idade teve o índice alcançado da meta de vacinação de pelo menos 95% do público da idade preconizada.

"A poliomielite, doença que causa a paralisia infantil, pode voltar ao nosso país. Como a doença não é vista desde a década de 80, muitos pais têm deixado de levar seus filhos para a vacinação. Por conta disso, muitas crianças correm risco de serem infectadas. Um terço praticamente não recebeu o esquema recomendado de três doses no primeiro ano de vida. A saúde das crianças depende disso. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde", alertou o médico e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do RS, Juarez Cunha.

A estatística reforça ainda um cenário que foi preocupante por conta da pandemia, em 2020, 2021 e mesmo hoje, em 2022, as coberturas estão ainda menores que em 2019, nunca atingindo a meta de 95%. 


A ameaça em números

- Dois países são endêmicos: Paquistão e Afeganistão.

- Trinta e três países estão com surtos: na região do Mediterrâneo Oriental, na África e na Europa (incluindo Ucrânia e Israel).

- Quatro países são considerados de muito alto risco: Haiti, Peru, República Dominicana e Venezuela.

- Seis países são de alto risco: Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Panamá e Paraguai.

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