As meninas do Brasil arrasaram na estreia da Copa do Mundo, na Austrália. Aliás, o grito de guerra de parte da torcida brasileira tem chamado atenção de todo o mundo "Capivara é melhor que canguru!". Esse tem sido o clima por lá. E quem não acompanhou a partida em que a Seleção Brasileira goleou a do Panamá, vai ter mais uma oportunidade: o próximo jogo é no sábado, às 7h, contra a França. Depois, na quarta, também às 7h, o Brasil enfrenta a Jamaica.  

Alguns serviços alteraram seus horários em função da participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. A ideia é que todo mundo possa acompanhar o desempenho das jogadoras. Por exemplo, os bancos seguem a orientação da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban: as agências, nos dias dos jogos, abrem uma hora mais tarde. A flexibilização segue a mesma política adotada durante a Copa do Mundo de futebol masculino, como destacou a entidade. 

O governo do Estado também permite, por decreto, a adoção de horário excepcional de trabalho para servidores públicos da administração direta, autarquias e fundações durante as partidas da seleção brasileira. Vale lembrar que a competição acontece até o dia 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia. De acordo com a orientação, em dias de jogos, o expediente começa duas horas após o término da partida, mas as horas não trabalhadas serão compensadas, de 1º de agosto de 2023 a 29 de fevereiro de 2024.   

O Folha do Sul questionou aos leitores, nas redes sociais, qual a opinião deles sobre a alteração nos horários dos serviços em função da Copa do Mundo de futebol feminino; também, se essa prática fosse adotada por todas as empresas, eles acompanhariam os jogos das meninas. A leitora Rosana Gomes opinou que acha viável sim, pois para tudo quando é a seleção masculina. "E outra: essas meninas jogam muito, mas só quem é brasileiro mesmo para entender", opinou. O leitor Tiago Pasini destacou: "Seleção feminina nos representando nesse mundial em que apresentou excelente estreia. Merecem valorização e direitos iguais".  

Carmen Diolvaine também é favorável: "Eu acho justo. No masculino é assim, na vez das mulheres também deve ser". Ela garantiu que sempre acompanha os jogos por amar futebol. O internauta Luís Araújo, porém, garantiu que "não perde tempo assistindo futebol feminino". E acrescentou: "Nem o masculino merece que pare o país". Erick Camponogara sustentou que futebol feminino não cativa o telespectador e que "ninguém vai conseguir fazer isso descer goela a baixo". Fabiana Silva, por sua vez, acha desnecessário parar tudo.