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Economia

Jogos do Gauchão devem movimentar rede hoteleira de Bagé

Reprodução/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Delegações devem se hospedar na cidade

Em 2022 Bagé estará representada na primeira divisão do Campeonato Gaúcho. Isso fará com que clubes de outras cidades venham jogar na Rainha da Fronteira. Consequentemente, a economia da cidade será movimentada, sendo que um dos principais setores afetados é a rede hoteleira.

As delegações dos clubes de futebol costumam ter, ao menos, cerca de 30 pessoas, entre jogadores, comissão técnica e diretores, sem contar alguns torcedores que sempre acompanham o time do coração. Todas essas pessoas precisam de hospedagem em cada cidade que chegam, fazendo com que os hotéis recebam muitos hóspedes. E em Bagé não será diferente.

Somente durante a primeira fase do campeonato o Guarany irá receber cinco adversários em sua casa (Aimoré, Caxias, São Luiz, União Frederiquense e Internacional). Ou seja, em um cálculo rápido, em torno de 150 pessoas virão até a cidade entre o próximo final de semana (quando o alvirrubro terá a sua primeira partida em casa) e o dia 12 de março, em que ocorre a última rodada da fase de grupos.

Para receber esse montante de pessoas, é preciso que a cidade esteja preparada para isso. E a presidente da Associação Pampa Gaúcho de Turismo (Apatur), Clori Peruzzo, garante que sim. Para a gestora, a cidade ainda possui algumas dificuldades, mas consegue comportar o número de visitantes. "Neste momento ainda tem algumas dificuldades, mas eu acredito que esse pessoal que vem para o jogo deve ter hospedagem tranquilamente na cidade", garantiu.

Existem alguns fatores que contribuem para isso. Além do número de hotéis na cidade - Bagé possui ao menos duas grandes unidades, além de outros de menor porte - o momento também é favorável. Longe da praia, a Rainha da Fronteira não figura entre os destinos mais procurados nesta época do ano, diminuindo drasticamente o número de hóspedes. "E neste momento que a movimentação é pequena, em janeiro e fevereiro, não tem problema nenhum, com toda a certeza", afirmou Clori.

Vale lembrar que nos últimos anos dois grandes hotéis da cidade fecharam: o Fenícia e o City Hotel. Nos últimos anos em que o Guarany esteve na primeira divisão, por exemplo, a delegação do Internacional ficou hospedada no City Hotel.

A gestora afirmou que a Apatur está realizando um levantamento junto aos órgãos de Turismo do município para saber exatamente quantos leitos há na cidade. A reportagem do jornal Folha do Sul entrou em contato com a coordenação de Turismo. Entretanto, foi informado que havia uma reunião em andamento e que os dados não poderiam ser enviados.

Perspectiva

As perspectivas para a rede hoteleira bageense, segundo a presidente da Apatur, são boas. Há projetos de expansão já em andamento, que possivelmente devem entrar em funcionamento ainda neste ano.

Um deles é o Angus Hotel, que ficará na avenida Santa Tecla. O outro mencionado por Clori é o próprio City Hotel, que deverá ser transformado em uma estrutura cinco estrelas. "Uma coisa que Bagé não tem. É de fundamental importância. A gente vai ficar muito bem servido", relatou.


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