Bagé entrou no roll do municípios que se preocupam em incentivar a leitura e colocá-la ao alcance de todos, ao tornar realidade o projeto Gelotecas. Essa iniciativa se concretizou durante as atividades de comemorações dos 210 anos de Bagé em julho.

O projeto, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e turismo , objetiva democratizar a literatura. Geladeiras velhas foram "personalizadas" com os rostos de cada um dos artistas que integraram o Grupo de Bagé: Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti, Carlos Scliar e Glauco Rodrigues. Também há duas geladeiras cujas artes lembram a natureza e remetem ao movimento LGBTQIA+. O artista responsável pelas pinturas é Hyra Farias.

As seis geladeiras abarrotadas com livros para doação foram colocadas em pontos estratégicos do centro da cidade como na frente da Biblioteca Pública, Instituto Municipal de Belas Artes (Imba), Casa de Cultura Pedro Wayne e na prefeitura.

Pois cerca de um depois, a que está na frente da prefeitura, um dos locais mais movimentados da cidade, foi atacada por marginais. A porta da geloteca foi amassada e arrancada.

Justamente para criar a cultura da leitura e do respeito ao que é de todos, segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, João Schardosim, as geladeiras são colocadas na ruas de manhã e retiradas às 16h. O secretário enfatiza que as pessoas é que tem que ser vigilantes e denunciar esse tipo de ataque.

Doações de livros

Desde que as geladeiras entraram em cena, já foram dados em torno de mil livros. Agora para reposição,é necessário que a população que tenha interesse doem exemplares. Quem quiser doar pode levar até a biblioteca que seja feito o registro.