A indignação tem tomado conta dos bageenses nas últimas semanas devido a falta de luz frequente em todos pontos da cidade. As queixas são incontáveis, como dos fiéis que participavam da missa em homenagem ao padroeiro de Bagé, São Sebastião. Faltou luz durante a celebração, realizada na Catedral São Sebastião.

O bispo dom Frei Cleonir Paulo Dalbosco, que presidiu a missa, contou que a celebração foi realizada com luz de velas e das lanternas dos celulares. "A situação da queda de energia é preocupante, porque escutamos muitas queixas, especialmente das pessoas dos bairros. Com todo esse calor, a falta de luz causa muito transtorno", asseverou o religioso.

Quinze ligações

Na Rainha da Fronteira a sensação térmica durante o dia chega ao patamar dos 40 graus e a noite a temperatura continua elevada. A falta de energia, que está se tornando corriqueira, desde que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) foi privatizada, ocorre nos bairros e no centro da cidade. Municípios da região da Campanha enfrentam o mesmo problema.

O assunto já foi tema de reportagem do jornal Folha do Sul, na edição de tera-feira passada, sem resposta da empresa. As pessoas reclamam que ligam para o 08007212333 e que ficam esperando mais de hora para serem atendidas e, muitas vezes, a empresa não consegue explicar o que está acontecendo.

A reportagem entrou em contato com a CEEE Equatorial, que foi quem assumiu a empresa, em Porto Alegre. Foi dito que o jornal deveria fazer contato com a agência em Bagé. A reportagem ligou 15 vezes, mas ninguém atendeu.

Foi feito novo contato com a empresa em Porto Alegre dizendo que ninguém estava atendendo. Desta vez foi dito que o jornal fizesse contato por e-mail ou tentasse o atendimento presencial da agência de Bagé. Todos os protocolos estão registrados.