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Economia

Exportações de Bagé em 2021 ultrapassam US$ 100 milhões

Arquivo/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Resultados foram os melhores da história bageense

As empresas de Bagé habilitadas a vender para o exterior tiveram, em 2021, o melhor ano da história. Com a agropecuária como carro-chefe da economia, foram exportados no ano passado US$ 118,35 milhões (mais de R$ 646 milhões).

O valor é 2% superior aos US$ 115,98 milhões de 2020, até então o recorde da cidade. Os dados foram apurados pelo Folha do Sul no Comex Stat, sistema oficial do governo federal para transações comerciais internacionais.

Os grandes destaques de todas essas exportações foram a carne bovina, principal ativo agropecuário comercializado pelo município para o exterior, e o couro (peles).

De carne, os frigoríficos de Bagé comercializaram pouco mais de 13 mil toneladas por US$ 68,91 milhões (cerca de R$ 376 milhões). Em relação ao ano anterior, houve uma queda significativa de 22% (mais de US$ 19 milhões) em dinheiro e de 34% (6,6 mil toneladas) em volume. Essa redução se explica, principalmente, pelo período de suspensão de importação de carne brasileira por parte da China, país mais populoso do mundo e maior parceiro comercial de Bagé.

Já o total exportado de couro em 2021 chegou 12,26 mil toneladas, comercializadas por US$ 40,52 milhões (R$ 221,25 milhões). O valor é mais do que dobro do registrado em 2020 (109% de aumento) e não encontra qualquer precedente na história do município. Em volume, houve uma queda de 17%, o que significa uma valorização muito acentuada da tonelada do couro produzido em Bagé. Enquanto a cidade vendia em média cada tonelada de couro em 2020 por US$ 1,3 mil, o valor saltou para mais de US$ 3,3 mil no ano passado.

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Inovação (SDI), Bayard Paschoa Pereira, ressaltou os números registrados, tanto na geração de oportunidades de trabalho, atração de novos investimentos e agora das exportações, que atestam o crescimento econômico da Rainha da Fronteira. "Mais uma vez superamos as impossibilidades e registramos mais um saldo positivo na área do desenvolvimento econômico", conta Bayard.

China recua, mas segue à frente

Principal compradora de carne bovina e também de couro, a China reduziu suas aquisições de Bagé de US$ 82,34 milhões em 2020 para US$ 67,35 milhões em 2021. Mesmo assim, segue liderando a lista de maiores parceiros comerciais de Bagé com 57% de todas as exportações do município, contra 9% do segundo colocado, os Estados Unidos.

Na terceira posição está Hong Kong, que é uma região especial chinesa com certa autonomia. Os honcongueses adquiriram 7% de tudo que Bagé vendeu para o exterior.

Outros produtos

Com valores bem menores, Bagé ainda exportou pouco mais de US$ 3 milhões cada em arroz e soja, além de ter comercializado para o exterior cavalos vivos, lãs e aveia. No total, o município teve em 2021 negócios com 35 países diferentes.


Principais números das exportações de Bagé em 2021

Exportações totais - US$ 118.352.606

Aumento em relação a 2020 - 2%

Principal produto - carne bovina, com US$ 68.919.421

Segundo principal produto - couro (peles), com US$ 40.523.028

Exportações de arroz - US$ 3.308.497

Exportações de soja - US$ 3.225.800

Principal parceira comercial - China, com US$ 67.353.073 (com 57% do total)


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