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Duelo

Dirigentes do Guarany e do Bagé trocam acusações

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Torcida do Bagé é acusada de depredação

Logo depois do término do clássico Ba-Gua 432, válido pela oitava rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho, realizado no domingo passado, no estádio Antônio Magalhães Rossel, começou uma briga extracampo de dirigentes do Guarany e do Bagé.

Na segunda-feira, a direção do Guarany usou as redes sociais do clube para repudiar atos de vandalismo que teriam ocorrido durante o Ba-Gua. Os alvirrubros acusam a torcida do Grêmio Esportivo Bagé de ter cometido vandalismo no lado visitante do estádio. Segundo a postagem, postes, alambrado, parapeito e lateral da arquibancada, além de barras de ferro, foram avariados. Os dirigentes do Guarany alegam que os prejuízos chegam a R$ 5 mil. Ao longo do texto, sempre que se referem aos torcedores do Bagé, a postagem os chama de “pequena torcida”.

Reação
A direção do Grêmio Esportivo Bagé também usou as redes sociais para responder ao Guarany. O texto diz que o clube não compactua com nenhum tipo de depredação de patrimônio. “Sabemos do forte sistema de segurança que envolve um clássico Ba-Gua e que se tiveram infratores e foram identificados, conforme afirma o nosso rival, na hora as providências deveriam ter sido tomadas de imediato com a polícia”, respondeu o Bagé.

Versões dos fatos
O Folha do Sul entrou em contato com o presidente do Guarany, Heráclito Moreira (Tato), e não obteve retorno. O Folha conseguiu falar com o diretor jurídico do clube, Diego Segredo Blanco. Ele disse que o clube registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e que nos próximos dias irá acontecer uma reunião da diretoria para alinhar as decisões.

A reportagem entrou em contato com o presidente do Bagé, Pedro Martins Trindade (Sabela). Ele alegou que a torcida do Bagé e dirigentes foram maltratados no estádio do Guarany.

O dirigente afirmou que, ao contrário, o Bagé, no primeiro clássico - no domingo anterior-, tratou bem os alvirrubros. Segundo ele, o clube gastou dinheiro no acesso a torcida visitante. “Gastamos R$ 3 mil em lonas para evitar que a nossa torcida olhasse para a torcida visitante seguindo orientações da Brigada Militar, que solicitou esse isolamento”, afirmou.

Já no estádio do Guarany, Sabela alegou que a torcida foi colocada em local perigoso, que, segundo ele, é uma arquibancada condenada.

Em relação a acusação de vandalismo, o presidente do Bagé falou que não viu um tipo de chute no alambrado. “Nós somos ordeiros. Eu não estava junto da torcida organizada a Fúria, mas eu defendo eles, porque quando a Fúria erra eu sou o primeiro a chamar atenção e assumir a responsabilidade. Mas eu não vi ninguém depredando. O que nós vimos foi um parapeito feito de tijolo e cimento e sem proteção. Nós estamos entrando com um pedido para que o Plano de Prevenção de Incêndio seja suspenso do lado do visitando, para que seja feita todas as reformas necessárias”, disse.

Sabela disse que também iria registrar um boletim de ocorrência contra dois diretores do Guarany. “Eles usaram as redes sociais com ataques pessoais, tentando me desmoralizar”, comentou.

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