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Inédito

Bagé terá aplicação de fumacê no combate a dengue

Prefeitura de Araraquara imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Aplicação feira na cidade de Araraquara, em São Paulo

A Vigilância em Saúde investiga três casos suspeitos de dengue em Bagé. Os resultados dos exames ainda não foram divulgados, mas a equipe da Saúde intensificou o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Entre as ações, está uma inédita, já na segunda-feira, que é a aplicação do fumacê, um inseticida de ultrabaixo volume, cujo composto é feito à base de neonicotinoide, substância usada nos inseticidas, mas inofensivo aos seres humanos e aos animais domésticos.

A aplicação, por meio de pulverizador e em uma máquina a motor, ocorrerá em três bairros da cidade. São as comunidades ondem residem aqueles que são considerados casos suspeitos da doença. O coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, explicou que tal aplicação nunca ocorreu e que o fumacê mata os mosquitos adultos. As larvas têm sido eliminadas pelos agentes de combate a endemias. E Gomes alertou que a população deve ajudar no combate ao mosquito, uma vez que a cidade é considerada infestada e porque há menos agentes do que o necessário conforme o tamanho do município.

Outra ação é a visitação aos comércios de todos os bairros da cidade - estabelecimentos como borracharias, sucatas e mercados e mercearias. A ideia é realizar um levantamento para verificar a situação no que diz respeito a proliferação do Aedes Aegypti. Gomes esclareceu que a intenção é agir antes mesmo da confirmação ou não dos casos. Vale mencionar que os bairros onde as pessoas que são consideradas casos suspeitos residem não foram revelados. O coordenador da Vigilância já havia explicado à reportagem que a intenção é não causar pânico.

Gomes enfatizou, na ocasião, que todo um trabalho é feito nos locais, mais especificamente em um raio de 150 metros das residências. Os casos suspeitos são pessoas que teriam apresentado sintomas como febre e dor no corpo, além de inchaço. Se confirmados, não são casos autóctones, ou seja, as pessoas foram infectadas fora da cidade, possivelmente em viagens a outros municípios.

É importante reiterar que Bagé é considerado município infestado pelo mosquito Aedes Aegypti. Para se ter uma ideia, em um levantamento realizado em 10 mil imóveis, havia focos do mosquito da dengue em 70% deles. Em recente matéria, Gomes chegou a comentar que, nos pontos estratégicos, foi verificado que, desde janeiro, vem aumentando significativamente o montante de larvas do mosquito - praticamente triplicou o número.

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