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Saúde

Bagé está livre da febre amarela

Divulgação/FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Agentes de endemias atuam no combate ao mosquito vetor da doença

Nesta semana, o governo do Estado declarou emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul em decorrência da confirmação da circulação do vírus da febre amarela. No entanto, a Rainha da Fronteira está livre de contaminações.

Conforme o coordenador da vigilância em saúde do município, Geraldo Gomes, não há casos confirmados ou suspeitos de infecção pelo vírus em Bagé e região. O último Informativo Epidemiológico de arboviroses do Estado, referente ao período de 18 a 24 de abril, apresenta 23 municípios com circulação do vírus confirmada. Bagé e todos os municípios da região não estão na lista.

A doença é transmitida através da picada ou ferroada de insetos, sobretudo o Aedes aegypti, que também é o vetor de outras doenças, como a dengue, por exemplo. "Nós temos feito um trabalho de combate ao mosquito, visitando pontos estratégicos na cidade", explicou Gomes. Vale destacar que Bagé é considerada uma cidade com infestação do mosquito. No entanto, eles não possuem o vírus causador das doenças, já que não picaram alguém infectado. "É dessa forma que o mosquito passa a ter o vírus, por isso não temos casos na cidade", esclareceu. Durante essa semana, por exemplo, os agentes de endemias visitaram o kartódromo e outros locais para realizar o processo de desinsetização.

O coordenador informou que a época é propícia para a proliferação do mosquito. É que de novembro a maio é o período chuvoso, momento em que os insetos aproveitam o clima úmido para se reproduzirem.

Cuidados

Gomes mencionou que uma das preocupações da vigilância em saúde são as pessoas que viajam para a região Norte do Rio Grande do Sul. A região é considerada pelo Estado como área vermelha. Por lá foram encontrados primatas mortos, contaminados por mosquitos de áreas silvestres que transmitem o vírus da doença. Outros 72 municípios, situados no entorno, são considerados de área amarela, com riscos de também virem a ter circulação do vírus. Até agora, a doença não foi detectada em humanos.

Por isso, o coordenador pede que quem retornar daquela região e apresentar os sintomas de qualquer uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti procure imediatamente o posto de saúde mais próximo. "O posto notifica a vigilância e essa pessoa passa a ser monitorada", disse. Até o momento, não há casos suspeitos das doenças na cidade.

Outro cuidado necessário é quanto ao manejo de macacos. Os animais não transmitem a febre amarela para os humanos, ao contrário do que muitos pensam, porém servem de alerta para a chegada do vírus.

Assim, Gomes pede que a população não tente exterminar os animais pensando que eles transmitem a doença. E se encontrarem algum primata morto, acionem a vigilância em saúde. "Temos alguns animais na região das Palmas. Por isso é importante que as pessoas não tentem fazer nada contra eles e acionem os órgãos competentes", enfatizou.


Situação no RS

O Rio Grande do Sul não registrava a presença do vírus causador da febre amarela desde 2009. Em janeiro de 2021, foi confirmado o caso de um bugio morto no município de Pinhal da Serra, na região serrana, próximo à divisa com Santa Catarina. No período de julho de 2020 a 26 de abril de 2021, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) registrou 266 casos de macacos mortos.

A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pode ser encontrada nas Unidades de Saúde da Atenção Primária. O calendário vacinal prevê a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos de idade. A partir dos cinco até os 59 anos, a vacina é dose única. Desde 2018, todo o território do Rio Grande do Sul é considerado área de vacinação contra a febre amarela.


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