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Ensino

Estado publica normas para o retorno presencial das aulas

Arquivo/Palácio Piratini imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Documento esclarece algumas dúvidas

O governo do Rio Grande do Sul publicou na segunda-feira (31) uma nota informativa acerca do retorno presencial. Entre outras normas, o documento traz orientação para todos os tipos de ensino

Na Educação Infantil, um caso confirmado de coronavírus na turma resultará na suspensão das aulas presenciais nesta turma por 10 dias, a contar do último dia de comparecimento do caso positivo, sem necessidade de testagem dos demais colegas. No caso de um estudante assintomático ter tido contato com alguém em sua casa que positivou para covid-19, apenas este aluno é afastado por 10 dias, sem necessidade de ser testado.

No Ensino Fundamental e o Ensino Médio, caso haja confirmação de um caso de covid-19 na turma, este deve ser afastado e a ocorrência de sintomas nos demais alunos da turma deve ser monitorada, afastando por 10 dias aqueles considerados contato próximo (sem uso de máscara) por até 10 dias. É possível encerrar o isolamento mais cedo, no sétimo dia, se o aluno estiver assintomático e testar negativo para a doença. Estudantes assintomáticos que tiveram contato em casa com alguém que positivou para a doença devem ficar afastados da escola por 10 dias, sem a necessidade de testagem.

Quanto ao uso de máscara na escola, o governo do Estado reforça que crianças com menos de três anos de idade não devem usar máscara e crianças entre três e cinco anos de idade devem usar o apetrecho com supervisão direta de um adulto. Quem tem entre cinco e 12 anos deve usar máscara, recebendo orientações em relação ao uso correto da máscara e sendo supervisionado se necessário. Jovens acima e 12 anos devem usar máscara, seguindo as mesmas normas de obrigatoriedade do uso que os adultos.

Contraponto

O presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS), Bruno Eizerik, contestou, em entrevista para GZH, parte das orientações e afirma que, na próxima reunião com o governo do Estado antes das aulas, o sindicato demandará que algumas definições sejam alteradas.

"Vamos ter uma reunião do COE e nela precisamos deixar as regras bem claras. Será que, se só um aluno for contaminado, é preciso suspender a turma toda? Aí não vai mais ter aula. Temos que sentar e adequar essa norma a uma nova realidade, a de uma variante mais contagiosa, mas que ao mesmo tempo não é tão agressiva. E professores e funcionários já estão vacinados com as três doses" afirmou Eizerik.


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