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O anteprojeto e seus artífices notáveis

Ana Branco/Agência Globo imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Emílio Kalil, o libanês de coração bageense que brilha da constelação cultural brasileira

A coluna une-se à locomotiva cultural Nilo Rossell Romero na linha de frente pela transição do Clube Comercial para Teatro Municipal, centro cultural e de convenções. Bageense nato, cidadão do mundo, amante da arte e com ótimos contatos, foi Nilo quem trouxe a Bagé três nomes reconhecidamente capazes para delinear o anteprojeto. Começamos por Emílio Kalil. Atual diretor da Fundação Iberê Camargo, Kalil nasceu no Líbano aportando na Rainha da Fronteira aos quatro anos de idade - ele se diz "um bageense nascido no Líbano". Emílio esteve à frente da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro sendo mentor da chamada "Cidade das Artes", além de ter dirigido, com maestria, os teatros municipais também do Rio e de São Paulo. Chegamos a Felipe Tassara. Projetista cultural, assinou obras de envergadura histórica, tais como a do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e a da abertura das Olimpíadas no Brasil. Também no portfólio, a cenografia de "Clarice Lispector - a Hora da Estrela", exposição em homenagem à escritora no 30º aniversário da sua morte. A título de curiosidade, Tassara é casado com Daniela Thomas - cineasta, diretora teatral, dramaturga, iluminadora, cenógrafa e figurinista -, filha do cartunista Ziraldo. Enfim, chegamos a Gabriel Pederneiras. Coordenador técnico do Grupo Corpo - companhia a quem a coluna chamaria de "O Bolshoi", brasileiro -, é o nome por trás dos mais icônicos cenários do teatro nacional. Pois bem, caríssimos, são estes os três notáveis que, neste momento, carregam em mãos o sonho de termos novamente um Teatro Municipal nos domínios da Rainha da Fronteira. Finalizado, o anteprojeto chega à mesa do prefeito Divaldo Lara, a quem a coluna, em nome dos demais bageenses, solicita sensibilidade e agilidade na apreciação.

 

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