por Niela Bittencourt

Barbie é um sucesso nos cinemas e está indo para a sua terceira semana em cartaz dando muito o que falar. Entre as curiosidades do "elenco" do filme da boneca mais vendida do mundo estão algumas edições que "floparam", ou seja, que não foram um sucesso e saíram de linha. Uma dessas bonecas que aparece no filme e que, antes, a Mattel queria mesmo era esquecer se chama Midge. Mas ela também é conhecida no Brasil como "Barbie grávida". Em síntese, é uma boneca à espera de um bebê; e esse bebê pode ser retirado da barriga. Acontece que isso chocou os consumidores, que consideraram o brinquedo inadequado - o argumento é que essa Barbie poderia até incentivar uma gravidez na adolescência.

Outro personagem que apareceu nas telonas foi o Tanner, um cachorro - da Barbie - que faz cocô. O cãozinho comia bolinhas de ração e, posteriormente, ao mexer no rabinho dele, essas bolinhas saiam. A sua tutora vinha com uma lixeira e um pegador para garantir a higiene. O curioso é que o cãozinho da Barbie não foi cancelado pelo conceito em si, mas porque o tal pegador vinha com um íma, e uma comissão de segurança de consumo, lá dos Estados Unidos, apontou que ele poderia se soltar, o que causaria risco às crianças.

Já Skipper era irmã da Barbie e vinha com seios que cresciam. Isso mesmo! Ao levantar os braços da boneca, os seios dela cresciam! Isso também foi considerado inadequado. O conceito defendido pela Mattel? A Barbie deveria acompanhar todas as fases da criança. Outra boneca polêmica vinha com uma câmera em seu colar. Nas costas dela, tinha uma tela: as crianças poderiam gravar o que acontecia pelo ponto de vista da boneca, e reproduzir, depois, na telinha. Mas isso virou caso do FBI, que alertou que isso poderia ser usado por pedófilos.