Bagé
Pesquisa vai revelar realidade da violência doméstica
Marcos Santos/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Será discutido sobre o comportamento que origina a violência e suas consequências
Depois de dois anos parado em razão da pandemia, a Coordenadoria da Mulher e da Diversidade está retomando o Projeto Desconstruindo a Violência e Promovendo o Diálogo. A responsável pela coordenadoria, Cândida Navarro, disse que o objetivo dessa proposta é combater a violência doméstica por meio de ações preventivas e terapêuticas. Serão realizadas oficinas, palestras, encontros e seminários - para discutir e refletir sobre as razões do comportamento que origina a violência e suas consequências.
Cândida informou que será feita uma pesquisa cientifica sobre a violência doméstica em Bagé. O levantamento está previsto para começar em setembro. Segundo ela, a prefeitura irá contratar um instituto de pesquisas para fazer esse trabalho.
Conforme a coordenadora, o Sebrae foi contratado para trazer os profissionais para as oficinas e as palestras. "É preciso ter uma rede pública capacitada com profissionais da saúde, da assistência social, da educação, das universidades e da segurança pública para o acolhimento e atendimento da mulher vítima de violência. Por esse motivo, chamamos o Sebrae para organizar esse projeto, que é executado pela Coordenadoria da Mulher e Diversidade com recursos do Estado e do município", falou.
Os encontros, seminários e as palestras são para discutir junto com a sociedade as políticas públicas municipais. Segundo Cândida, já foram realizados encontros com mulheres vítimas de violência, com as mulheres trans e travestis. A coordenadora disse que agora vem uma nova etapa, onde voltam a ser realizadas oficinas, nas quais o público é o gênero feminino que sofre violência. Depois, serão os encontros e palestras com os filhos dessas mulheres - crianças e adolescentes porque eles vivem num ambiente de agressão.
Outra etapa será com a rede pública de atendimento e acolhimento a essas mulheres - desde quando a vítima é recebida pela Brigada Mulher, na Polícia Civil ou Coordenadoria . "É preciso acolher de uma forma que não se sinta culpada, reprimida humilhada e acabe desistindo de prosseguir com os processos , onde muitas mulheres acabam desistindo", pontuou.
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