Um homem de 33 anos, acompanhado do advogado, compareceu na 2ª Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento sobre a morte de Ana Carolina Kamphorst Cardoso, 37 anos. O corpo foi encontrado no dia 13 de agosto, no apartamento em que ela morava.

De acordo com informações da polícia, Ana Carolina foi encontrada morta por uma amiga, que desconfiou do sumiço e mandou mensagens, mas não obteve resposta. Em razão disse, ela foi ao apartamento, onde estava Ana Carolina já sem vida. A Brigada Militar, Polícia Civil e os técnicos do Instituto-Geral de Perícias foram até o local.

De acordo com o delegado Caio Imamura - titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil -, os agentes começaram a investigar o caso e constataram que um homem tinha entrado no apartamento com a vítima na madrugada de sábado e só saiu no final da tarde do mesmo dia.

Segundo Imamura, após ouvir diversas testemunhas e algumas diligências terem sido feitas para tentar elucidar o crime, na quarta-feira, em um novo interrogatório, o homem, ao ser confrontado com informações colhidas pelos policiais, confessou que ele era o assassino de Ana Carolina. O homem alegou que agiu de maneira culposa, ou seja, quando não tem a intenção de matar.

Após a confissão, junto com as demais provas colhidas pelo setor de investigação, Imamura determinou que o inquérito policial fosse remetido para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), que, segundo o delegado, tem a atribuição para continuidade e conclusão das investigações. Vale mencionar que o homem foi liberado após a confissão.

O trabalho de investigação contou com a 2ª Delegacia de Polícia, que teve o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).