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Ameaças de ataques em escolas acendem alerta

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Delegado avisou que responsáveis irão responder

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), iniciou, na semana passada, a "Operação Escola Segura”, em parceria com os Estados. A mobilização vai realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas em todo o país. O primeiro ato contou com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, em reunião para alinhamento das estratégias junto à pasta.

Uma série de ações estão sendo implementadas com o objetivo de garantir segurança nas escolas.


Criminosos serão responsabilizados
No domingo, começaram a circular comentários sobre supostos ataques as escolas de Bagé. Várias instituições de ensino foram mencionadas pelas redes sociais. Inclusive, foram postadas fotos de armas com a frase: "Amanhã (segunda-feira), hein, tô avisando. Vou ir em todas as escolas da região haha".
Desde a primeira hora da manhã desta segunda-feira, muitos pais, com medo de que algo acontecesse, não mandaram os filhos para a aula.

Durante todo o dia, nas redes sociais, circulavam informações falsas que possíveis ataques poderiam acontecer nas escolas de ensino fundamental. Também circulou pelas redes sociais que policiais militares estavam fazendo patrulhamento na frente de algumas escolinhas particulares. Isso fez com que o delegado regional da Polícia Civil, Luís Eduardo Benites, afirmasse que não houve nenhum atentado em escolas de Bagé e na região.

Benites garantiu que a Polícia Civil está atenta e orientou que as direções das instituições de ensino, ao perceberem qualquer movimentação estranha, devem avisar as forças de segurança e fazer o Boletim de Ocorrência. O delegado avisou que o autor ou autores que estão disseminando notícias falsas serão responsabilizados.

Benites informou que cabe a Polícia Civil ações de repressão, como instauração de processos e investigações. Segundo o delegado, a fase de prevenção compete a Brigada Militar, guardas civis e seguranças contratadas. “Mas ainda não recebemos nenhuma orientação por parte da administração da Polícia Civil”, frisou.


Sinepe orienta instituições
Diante da tragédia ocorrida na escola de educação infantil de Blumenau e de supostas ameaças em escolas do Estado, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) orientou as instituições de ensino que reforcem a vigilância e medidas preventivas de segurança e, diante de qualquer sinal que aponte algum transtorno, pediu para que as autoridades competentes sejam imediatamente comunicadas. “É importante que todas as ações realizadas, neste sentido, sejam informadas aos alunos e famílias, para garantir um clima de tranquilidade, necessário para a realização das atividades pedagógicas”, disse o comunicado do Sinepe.

O Sindicato orientou as escolas que sigam com as atividades programadas, porém ressaltou que as instituições têm autonomia de suspender as aulas se assim julgarem prudente ou se as autoridades locais assim o definirem. O Sinepe/RS lembrou da importância de as direções e equipes pedagógicas darem uma atenção especial à comunidade escolar, acolhendo e transmitindo segurança e confiança, atitudes indispensáveis nesse momento.

A entidade afirmou que espera que os comentários feitos através das redes sociais, ou outro meio de comunicação, para tumultuar o ambiente escolar, tenham os responsáveis identificados e punidos.

Em breve, o Sinepe/RS irá promover uma reunião com as escolas particulares para tratar sobre medidas preventivas de segurança. Também fará parte de um movimento nacional, proposto pela Federação Nacional das Escolas Particulares, em prol da valorização da vida e da escola.


Reunião
Próximo das 17h, foi divulgado vídeo da Prefeitura informando que, nesta terça-feira, irá acontecer uma reunião com representantes da segurança pública, para tratar sobre as supostas ameaças as escolas.


Baque nas redes sociais
O Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou a exclusão de 270 contas do Twitter, as quais veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas de todo o Brasil. Conteúdos e autores estão em investigação. Também foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas e houve prisão de um suspeito. Por fim, houve solicitação para a plataforma TikTok retirar do ar duas contas que estavam viralizando conteúdo que incitava medo nas famílias. O trabalho foi realizado pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diop/Senasp/MJSP).
Entre os pedidos, os participantes da Operação Escola Segura identificaram mais de 80 perfis que tiveram seus links removidos/excluídos, tendo em vista a violação de política da plataforma. O conteúdo desses links foi preservado a pedido do Ministério da Justiça para que seja possível avançar nas investigações.


Pente fino
Centenas de profissionais de Segurança Pública de diversas Agências de Inteligência e delegacias de polícia efetuaram, durante todo o dia, múltiplas ações relacionadas ao enfrentamento de atos atentatórios à vida a serem perpetrados em escolas ou relacionados a discursos de ódio.

Além disso, estão trabalhando de forma integrada 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (Polícias Civis e Polícia Militar). As ações fazem parte da Operação Escola Segura, organizada pelo MJSP em parceria com os Estados e terá duração por tempo indeterminado, de forma contínua e 24 horas por dia.

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