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Varíola dos Macacos chega a Bagé

Arquivo imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Dois casos foram confirmados na cidade

O secretário-adjunto de Saúde, o médico Ricardo Necchi, confirmou que Bagé tem dois casos de varíola dos macacos. Um homem que viaja muito e que trabalha em Candiota esteve em São Paulo há um mês e em Porto Alegre há 15 dias. Há alguns dias, a esposa desse homem começou a apresentar sintomas da monkeypox. Ela procurou uma unidade básica de saúde, teve seu material coletado e, hoje, o resultado chegou e foi positivo para a doença. A jovem de 26 anos é comerciária e está isolada, assim como o marido.

Vale esclarecer que o material dele não foi coletado. Isso porque ele já está curado. Agora, a Saúde está identificando os contactantes para que eles fiquem atentos a qualquer sintoma da doença. "A doença chegou a nossa cidade", enfatizou o médico, ao pedir que a população procure as unidades básicas de saúde, ou seja, qualquer um dos postos, assim que apresentarem qualquer sintoma da varíola dos macacos. O objetivo é frear a disseminação da doença. Os principais sintomas são febre alta, dor no corpo e lesões na pele.

Necchi ressalvou que a varíola dos macacos não tem uma alta taxa de mortalidade, mas é muito contagiosa. Por isso, as pessoas com sintomas permanecem em isolamento até sumirem todas as lesões. A orientação é que logo no começo dos sintomas a pessoa procure por ajuda. Isso para evitar a disseminação da doença em grande escala. Em reportagens anteriores, a secretaria de Saúde do município já havia detalhados os cuidados para evitar a contaminação e também os principais sintomas da doença. Além dos sintomas já citados por Necchi, ou seja, febre alta e dor no corpo, há as lesões, que são bem características.

São casos suspeitos, em síntese, pessoas de qualquer idade que apresentem início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda (lesões profundas e com progressão da lesão - máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniano, podendo estar associada a outros sinais e sintomas, como os anteriormente citados.

Como ocorre a transmissão

A transmissão ocorre por contato. O paciente com varíola vai transmitir não só por contato direto, mas ao contaminar objetos, por exemplo, que serão posteriormente utilizados por outras pessoas. Assim, roupas, inclusive roupa de cama, e objetos como pratos e talheres devem ser lavados com água quente a, no mínimo, 90 graus. Até mesmo o banheiro utilizado deve, preferencialmente, ser usado apenas pela pessoa que tem varíola.

É importante mencionar que a orientação é de o isolamento ocorra por três semanas, porque a transmissão só cessará quando a última lesão secar. Uma das formas de transmissão com maior incidência é pelo sexo, mas essa não é uma doença sexualmente transmissível. A transmissão ocorre porque, nas relações sexuais, há bastante contato, que é justamente a principal forma de transmissão.


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